Foto: Reprodução / Tomaz Silva / Agência Brasil
Empresas relatam dificuldade crescente em contratar motoristas e profissionais operacionais, o que ameaça prazos, custos e a cadeia logística nacional
O setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil enfrenta uma nova onda de escassez de mão de obra, agravando um problema que já vinha sendo sinalizado nos últimos anos. Transportadoras de diferentes portes relatam dificuldade em preencher vagas para motoristas, mecânicos, ajudantes e profissionais da área administrativa.
Segundo entidades do setor, a situação tem impactado diretamente a operação das empresas, gerando atrasos nas entregas, aumento no custo logístico e até suspensão temporária de rotas.
De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), cerca de 25% das vagas para motoristas profissionais permanecem abertas por longos períodos — especialmente em regiões onde há grande volume de exportação e movimentação agrícola.
“Temos caminhões parados por falta de motoristas habilitados e com experiência. Isso representa prejuízo direto para o transportador e risco de gargalo na cadeia de suprimentos”, explica um representante de uma transportadora no interior de São Paulo.
Especialistas apontam uma combinação de fatores para o agravamento da crise:
A escassez de profissionais afeta diretamente a pontualidade das entregas, o planejamento logístico e os custos operacionais. Em alguns casos, empresas estão tendo que terceirizar frotas ou pagar valores acima do mercado para atrair motoristas disponíveis.
“O transporte é um elo essencial para praticamente todos os setores da economia. Se ele para, toda a cadeia produtiva sofre”, alerta um especialista em logística.
Para tentar reverter esse cenário, empresas e entidades estão adotando medidas como:
Apesar dos esforços, a percepção é de que a solução depende de uma estratégia coordenada entre setor privado, governo e instituições de ensino profissionalizante.
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