
Correios estuda comprar carros de luxos para diretores dos correios. Foto: reprodução
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) voltou atrás na licitação que previa a aquisição de veículos de luxo para sua alta cúpula. A decisão veio após a abertura do processo na terça-feira (27) e forte repercussão negativa diante do cenário financeiro da estatal, que fechou 2024 com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões.
Segundo o edital inicial, seriam comprados quatro veículos: um SUV para o presidente da empresa, Fabiano Silva, e três sedans para diretores. As exigências incluíam potência mínima de 150 cavalos, central multimídia touchscreen, conexão bluetooth, entradas USB e vidros com película escura. Além disso, o contrato previa motoristas fixos com salário base de R$ 3.532 e vale-alimentação de R$ 1.274 por mês.
A suspensão do processo foi anunciada no dia seguinte, quarta-feira (28), e os Correios informaram que a licitação será reavaliada para se alinhar às medidas de contenção de despesas em curso.
“A atual gestão dos Correios está comprometida com a sustentabilidade econômico-financeira da empresa e, nesse sentido, optou por revisar este processo de contratação, mesmo que o atual contrato de fornecimento de veículos esteja previsto para expirar em 7 de junho”, afirmou a estatal em nota.
O edital também previa um limite de mil quilômetros mensais por carro, com possibilidade de 115 km adicionais.
A medida ocorre em meio a críticas pela crise financeira da estatal e ao mesmo tempo em que consumidores enfrentam atrasos nas entregas e serviços prejudicados em várias regiões do país.
Esta postagem foi publicada em 5 de junho de 2025 08:11
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