
Caminhoneiro fazendo greve Foto: Reprodução / Internet
A paralisação dos caminhoneiros prevista para os dias 17 e 18 de junho no Rio Grande do Sul foi cancelada após a emissão de uma liminar que determinava multa de R$ 50 mil por hora em caso de bloqueio nas rodovias.
A mobilização foi organizada por caminhoneiros e produtores rurais afetados pelas fortes enchentes que atingiram o estado. O principal pedido dos manifestantes era um plano do governo federal para renegociação das dívidas acumuladas devido aos prejuízos no setor. Eles não buscavam isenção, mas sim condições facilitadas, como redução de juros e linhas de crédito emergenciais, para poder seguir trabalhando.
No entanto, uma ação judicial movida pela concessionária Ecosul, responsável por trechos das rodovias, resultou na emissão da liminar. A decisão previa multa pesada para quem obstruísse as pistas, o que acabou desmobilizando o movimento nas primeiras horas da manhã.
“Essa manifestação é um grito de socorro de quem quer trabalhar. Ninguém está aqui pedindo esmola. O que se quer é condição para pagar o que se deve e continuar produzindo alimento para esse país”, afirmou um dos líderes do movimento em vídeo divulgado nas redes sociais.
A decisão gerou revolta entre os caminhoneiros e produtores, que alegam que estão sendo impedidos de exercer seu direito à manifestação. “O país caminha para um modelo onde manda quem pode e obedece quem precisa”, desabafou outro participante da mobilização.
Até o momento, não há bloqueios registrados nas rodovias e a greve foi oficialmente encerrada. Os organizadores, no entanto, afirmam que seguem buscando alternativas de diálogo com o governo federal para resolver a situação financeira dos trabalhadores do transporte e do agronegócio na região.
Esta postagem foi publicada em 18 de junho de 2025 11:42
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