
Foto: Reprodução / Internet
O diesel, combustível essencial para o transporte de cargas no Brasil, poderá sofrer novo aumento a partir de agosto devido ao tarifaço anunciado por países parceiros, como os Estados Unidos e a Venezuela. O reajuste afetará diretamente a importação de combustíveis e insumos usados no refino, pressionando os custos das distribuidoras.
Atualmente, o litro do diesel é comercializado a uma média de R$ 5,80 nos postos brasileiros. Especialistas alertam que, com o impacto cambial e tributário, o preço pode ultrapassar a casa dos R$ 6,30 a R$ 6,50 já nas primeiras semanas de agosto — especialmente em estados mais afastados dos polos de distribuição.
Com o Brasil fortemente dependente do transporte rodoviário para escoamento de grãos, carnes e insumos agrícolas, o aumento do diesel acende um alerta no setor do agronegócio. O custo de frete pode subir entre 12% e 18%, pressionando a margem dos caminhoneiros autônomos e das transportadoras, que já operam com alta carga tributária e margens apertadas.
Além disso, analistas logísticos afirmam que o reajuste pode provocar efeito cascata sobre alimentos e produtos industrializados, elevando o preço ao consumidor final. “O diesel mais caro encarece tudo, do tomate ao cimento”, avalia Marcelo Lira, economista do setor de transportes.
Fontes ligadas ao Ministério de Minas e Energia afirmam que o governo federal monitora o cenário e estuda mecanismos para evitar uma disparada. Medidas emergenciais como desonerações temporárias ou compensações fiscais podem ser debatidas, mas ainda não há decisão formal.
Enquanto isso, entidades de caminhoneiros autônomos já se organizam para reivindicar auxílio combustível ou reajuste na tabela mínima do frete, caso o aumento seja confirmado em agosto.
Esta postagem foi publicada em 28 de julho de 2025 10:03
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