Caminhoneiro

Testemunhas contradizem versão da Guarda Municipal sobre morte de caminhoneiro em Sete Lagoas

Testemunhas que estavam na Carreata de São Cristóvão, realizada em Sete Lagoas (MG), apresentaram versões que contradizem o relato oficial da Guarda Civil Municipal sobre a morte do caminhoneiro Marcos Vinícius Ribeiro Dias, de 28 anos, no último sábado (27).

De acordo com os relatos, Marcos foi baleado antes de qualquer tentativa de manobra contra os agentes. Populares afirmam que o guarda atirou mesmo sem haver ameaça, e que o motorista perdeu o controle do caminhão após ser atingido. O veículo só parou ao colidir com um poste, o que impediu um acidente ainda maior.

Hudson Moura, que presenciou a cena, disse que o guarda entrou na frente do caminhão e começou a atirar: “Ele não acelerou em direção ao guarda. O agente apontou a arma e disparou várias vezes. Um dos tiros atingiu o peito do caminhoneiro, que estava com a família na cabine.”

A Guarda Municipal, por sua vez, afirmou em nota que o condutor desobedeceu a ordem de parada e tentou atropelar um agente. Segundo essa versão, os disparos teriam ocorrido em legítima defesa.

Após o caso, os dois guardas envolvidos foram afastados temporariamente das atividades operacionais. A prefeitura instaurou uma sindicância para apurar os fatos, e a Polícia Civil de Minas Gerais está conduzindo uma investigação por meio da Delegacia de Homicídios.

O caso gerou grande comoção entre caminhoneiros e a comunidade local. Familiares da vítima e movimentos da categoria pedem justiça e transparência no processo investigativo.

Esta postagem foi publicada em 29 de julho de 2025 09:02

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

Deixe um comentário