
Picanha e gasolina ainda não teve queda nos preços. Foto: reprodução
Promessas não faltaram: churrasco com picanha todo fim de semana e gasolina a preço de banana. Só que, na prática, o brasileiro segue no posto fazendo contas com a calculadora e olhando para a gôndola do açougue como quem encara uma vitrine de joias.
A famosa “picanha no prato e gasolina no tanque” virou quase lenda urbana. Para muitos, parece estar na mesma categoria que o bilhete premiado da loteria ou a visita do cometa Halley: acontece, mas só de vez em quando — e nem todo mundo vê.
Enquanto a gasolina ainda pesa no bolso, motoristas dividem tanque cheio em “parcelas emocionais”. Já a picanha, peça nobre que virou símbolo de promessa política, continua distante da churrasqueira da maioria, sendo substituída por cortes mais baratos — e até mesmo pelo frango, eterno companheiro de quem insiste em não abandonar o churrasco.
Resta a pergunta: quando é que o sonho da picanha suculenta e da gasolina baratinha vai realmente descer do palanque para a vida real? Até agora, parece que só o humor do brasileiro continua em alta — porque o resto, infelizmente, está cada vez mais difícil de segurar no bolso.
Esta postagem foi publicada em 16 de agosto de 2025 08:28
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