
Foto: reprodução
Em uma decisão recente, a Justiça da 2ª Vara Criminal de Barra do Garças converteu a prisão em flagrante de Vinícius de Moraes Sousa, empresário à frente da Sousa Transportes, em prisão preventiva, no âmbito de investigação sobre um esquema de fraudes que pode ter causado prejuízo de aproximadamente R$ 10 milhões ao Grupo Bom Futuro nos últimos anos.
As apurações apontam que um funcionário da área de transportes do grupo suspeito emitiu documentos como CT-es (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e liberou pagamentos à transportadora mesmo sem a prestação dos serviços correspondentes, em esquema que operou por trechos internos da empresa e envolvia veículos próprios do grupo em vez de ser terceirizado.
A polícia identificou que só recentemente o setor de compliance do Grupo Bom Futuro detectou lançamentos manuais irregulares que já somavam mais de R$ 295 mil antes da prisão, fato que deflagrou investigação mais ampla.
No momento da prisão, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos de alto valor adquiridos por pessoas envolvidas — o que, segundo as autoridades, reforçou os indícios de lavagem de dinheiro ou uso indevido de recursos.
O empresário permanece preso enquanto a investigação avança, com análise de extratos bancários, registros fiscais, documentos de empresas e identificação de outros possíveis envolvidos.
Esta postagem foi publicada em 15 de novembro de 2025 05:31
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento conforme explicado em nossa
consulte Mais informação
Deixe um comentário