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Correios desistem de empréstimo bilionário.

Os Correios anunciaram que não vão mais solicitar os 20 bilhões emprestados a um grupo de bancos. Isso aconteceu porque o Tesouro proibiu o apoio do governo federal, já que os juros pedidos eram maiores que o máximo permitido – ou seja, sairia muito caro e simplesmente não compensa.

A operação de empréstimo, aceita pelo conselho da empresa pública no sábado (29), contaria com apoio de cinco bancos – como Banco do Brasil, BTG Pactual, Citibank e Safra. O objetivo seria aplicar esse dinheiro para ajustar as finanças da companhia, que tem perdas enormes, assim liberando espaço pro plano de recuperação andar.

Mas o Tesouro disse não à garantia do governo – essencial pra blindar os bancos de calotes – já que a taxa combinada girava perto de 136% do CDI, ultrapassando o limite de 120% do CDI visto como válido pelo órgão. Por causa disso, os Correios avisaram na cara e na coragem que iriam cancelar o financiamento.

Apesar da negativa, a empresa diz que vai tentar outras formas de melhorar seu caixa e seguir trabalhando. O plano de ajuste continua, ainda que tenha confessado ser necessário mudar os prazos.

A paralisação do crédito voltou a colocar em pauta a situação econômica da companhia, junto com os obstáculos para manter atendimentos, envios e atualizações. Se a empresa pública não descobrir alternativas realistas, pode enfrentar reduções, demoras ou mudanças pesadas – principalmente num período que já tá complicado pro ramo.

Esta postagem foi publicada em 3 de dezembro de 2025 07:30

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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