Cia Verde publica nota de esclarecimento referente aos motoristas venezuelanos

O Site Uol publicou uma matéria no último sábado, (3) de julho onde trouxe diversas acusações referente às contratações de motoristas venezuelanos que ocorreram em 2019 pela Transportadora Cia Verde, de acordo com o portal cerca de 30% dos profissionais já foram desligados após denunciarem jornadas exaustivas, tratamento xenófobo e irregularidades trabalhistas.

Logo após a matéria a empresa Cia Verde publicou uma nota de esclarecimento rebatendo as denúncias que foram relatadas.

Nota de esclarecimento – Cia Verde

Nós, da Cia Verde Logistica, temos absoluto respeito e apoio aos serviços prestados pelos jornalistas e órgãos de imprensa sérios e comprometidos em levar aos seus leitores notícias baseadas em fatos e evidências comprovadas, e não nos afastaremos destes princípios, razão  pela qual  nos sentimos obrigados a nos manifestar oficialmente sobre a matéria publicada hoje (03/07/2021), pelo portal UOL, de autoria da jornalista Caroline Nunes do site ALMA PRETA Jornalismo, nos acusando de Xenofobia.

As informações publicadas nesta referida matéria sobre o programa humanitário – ACOLHIDA – desenvolvido pelo Estado Brasileiro e supervisionado pelo Exército Brasileiro – do qual a Cia Verde  voluntariamente passou a participar desde setembro de 2019, apoiando e dando  oportunidade de trabalho em várias funções nas área de: Mecânica, RH, Suprimentos, Motoristas para  112 cidadãos Venezuelanos refugiados de seu país por absoluta falta de condições mínimas de sobrevivência não retratam a realidade. Mesmo após ter passado todos os  dados, respondido e esclarecidos  os questionamentos solicitados pelo citado site, somos hoje surpreendidos pela matéria de cunho político tendenciosa, afastada da verdade dos fatos e completamente  omissa, na quase sua totalidade dos dados e dos esclarecimentos prontamente prestados em nossa vídeo-conferência e e-mail encaminhado em 26/05 à referida jornalista.

A matéria não se coadunam com a verdade, mostrando apenas amplo desconhecimento a respeito do tema, uma vez que a empresa sempre tratou e  cumpriu de forma igualitária, independentemente de qualquer fator de discriminação, os direitos trabalhistas estabelecidos em nossa legislação, bem como oferecendo todas as condições de trabalho estabelecidas por lei, e neste caso especifico do programa ACOLHIDA, financiamos com recursos próprios  ajuda humanitária de alimentação, transporte, serviços jurídico para regularização de documentos  e auxílio moradia durante o treinamento a todos os  trabalhadores Venezuelano que foram contratados neste programa.

Na matéria, que parece muito mais retratar um posicionamento político tendencioso de um ambiente político polarizado, há apenas supostos relatos esparsos, desacompanhados de qualquer indício de prova documental que sustente as ilações. Além disso, houve mínimo espaço aos esclarecimentos prestados pela empresa, que respondeu a extenso questionário enviado pela jornalista responsável. De 24 parágrafos de acusações inverídicas, apenas 3 são destinados a reproduzir os esclarecimentos da empresa. Ainda, o título da matéria é extremamente tendencioso, pois traz como destaque as palavras: ‘empresa parceira do governo federal’. Esclarecemos que apoiamos sim essa iniciativa do Governo Brasileiro, não por qualquer vinculação política, mas tão somente por nosso compromisso social e apoio a uma justa causa humanitária. 

A Cia Verde, por seu senso de responsabilidade social, participa sim de programas de incentivo como neste caso, a Operação Acolhida, que oportunizou vagas de trabalho para imigrantes refugiados da Venezuela.

A empresa reitera sua posição inabalável de defesa da Lei e do repúdio a qualquer tipo de segregação no ambiente de trabalho e fora dele. A Cia Verde Logística, com mais de 16 anos de história e contribuição para a economia nacional, está atenta a expressões e atitudes desta natureza e não tolera, em nenhuma hipótese, tais práticas no ambiente de trabalhos. Sobre a reportagem, inverídica e tendenciosa veiculada no Portal UOL, o departamento jurídico da empresa avalia ingressar com as medidas judiciais cabíveis a fim de esclarecer os fatos.

Você pode conferir a matéria do Uol no link