Lideranças dos caminhoneiros culpam risco de multas em virtude da baixa adesão
Pela manhã foram identificados alguns pontos de concentração de caminhoneiros pela PRF
Não foram identificados bloqueios parciais ou totais. Pela manhã, foram identificados alguns pontos de concentração de caminhoneiros pela PRF, sendo um na BR-116, na altura de Barra Mansa (RJ), e outro na BR-101, em Rio Bonito (RJ) apenas.
Paralisação desta segunda (1º) não teve força
A mobilização anunciada pelos principais líderes caminhoneiros, nesta segunda (01/11) não teve a força necessária e mais uma vez ocorreram apenas manifestações isoladas.
De acordo com o apurado pela PRF – Polícia Rodoviária Federal e divulgação pelo Ministério da Infraestrutura, a maioria das rodovias federais, portos e demais pontos estratégicos para o transporte logístico, operaram sem interrupções.
Postos de combustível e pontos de paradas dos caminhoneiros, seguem sem movimentos grevistas em São Paulo e Rio de Janeiro.
Justiça proíbe o bloqueio de estradas e impõe multas para quem descumprir
A Justiça, no sábado (30), proibiu a interdição de estradas em diversos estados, com multas que variam de R$ 5 mil a R$ 1 milhão, para pessoas físicas e jurídicas que descumprirem a determinação.
Para o presidente da CNTTL – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística, Carlos Alberto Litti Dahmer, essa decisão judicial foi a principal causa da baixa adesão da classe.
No início da tarde desta segunda, a CNTTL contabilizou protestos em cinco estados, sendo nos portos de Santos (SP), Salvador (BA) e Ijuí (RS) e nas cidades de Volta Redonda (RJ) e São José dos Pinhais (PR).
Mesmo sem adesão presencial à greve nas rodovias, Dahmer avalia que o primeiro dia de paralisação foi bastante positivo, pois os caminhoneiros autônomos não fecharam as estradas, mas segundo ele pararam em casa.
Manifestantes ocuparam uma região próxima ao porto de Santos (SP), mas foram dispersados pela PM, que chegou a usar bombas de efeito moral. Os caminhoneiros reclamaram da ação da Polícia Militar, onde uma liminar proibia que o acesso ao porto fosse interditado.
Apesar das reivindicações dos caminhoneiros sobre a diminuição dos impostos estaduais e federal, mais a aposentadoria especial para a categoria, dentre outras, a principal reclamação é em relação ao valor do diesel, que acumula alta de 65% desde o início do ano.
Nesta segunda (1º), em entrevista na Itália, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que conversa com sua equipe econômica para que os dividendos da Petrobras, sejam revertidos para abater o preço do diesel.
Redação- Brasil do Trecho
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