Caminhão

Veja 4 caminhões antigos que o Brasil não esquece

Recordar é viver! Confira os 4 modelos das maiores marcas e que viraram lendas no mercado brasileiro.

Esses caminhões deixaram saudades!

A história dos caminhões no Brasil está relacionada à ampliação da nossa malha rodoviária entre as décadas de 50 e 70. 

A primeira fábrica brasileira de caminhões foi a Fábrica Nacional de Motores S/A – FNM ou como as pessoas carinhosamente chamavam de FêNêMê, que em 1949 lançou o D-7300. Tinha um design bicudo e motor a diesel, com capacidade de carga para 7,5 toneladas.

Naquele período da década de 50, outras fabricantes se interessaram a ingressar no mercado nacional, como a International, a Ford, a Chevrolet, a Mercedes-Benz e a Scania, todas atraídas pelo investimento que o Brasil estava fazendo em infraestrutura rodoviária.

Mesmo hoje em dia, encontrarmos circulando em nossas rodovias, diversos caminhões antigos, que deixaram seus nomes marcados na história do nosso transporte. Confira agora as 4 feras que se transformaram nas maiores lendas das estradas nacionais!

1º) FNM D-11.000 (o FêNêMê)

Você sabia que o primeiro caminhão voltado ao transporte de cargas pesadas no país era da fabricante nacional FNM?

Nossa querida FêNêMê, lançou o modelo D-11.000 em 1958 que era fabricado em Xerém – Duque de Caxias – Rio de Janeiro. Considerado o primeiro caminhão para o transporte de cargas pesadas da fabricante nacional.

Ele tinha design derivado de modelos da fabricante italiana Alfa Romeo e seu motor era construído em alumínio, contendo seis cilindros e entregava 150 cv, com um ronco inconfundível!

Logo em sua estreia foi um grande sucesso de vendas, porém o nosso cara-chata ganhou um apelido indesejado: “Barriga D’água”. Isso ocorreu por causa de um vazamento de líquido de arrefecimento no bloco do motor em 30% dos veículos vendidos no ano de seu lançamento. A FNM se comprometeu e substituiu gratuitamente todos os motores que tinham sido danificados.

Foto: motortudo

2º) Scania L111 (o jacaré ou o bicudo laranja)

O primeiro caminhão da marca sueca Scania fabricado no Brasil

Lançado aqui em 1976, o Scania L111 foi o sucessor dos modelos L75 e L76, os primeiros fabricados pela marca sueca no Brasil. Da mesma forma que o L76, o bicudo ficou famoso pela cor laranja, que era disponível no L76 e por seu apelido de “Jacaré”.

Ele possuía um motor de 11 litros com turbo, 296 cv e 111 kgfm de torque a 1.400 rpm e tinha uma transmissão de 10 marchas. Ficou conhecido pela resistência, mecânica simples e a grande capacidade de carga e foi fabricado até 81. Mesmo hoje em dia, ainda é possível encontrar modelos conservados deste caminhão transportando cargas pesadas.

Foto: Canal Jefferson Caminhoneiro

3º) Volvo N10 (o cara-chata)

Caminhão da marca sueca volvo, os primeiros a serem fabricados no Brasil

O 1º modelo de caminhão produzido pela sueca Scania para o Brasil, para fazer frente aos outros modelos da série L no final de 1970, foi o N10. A motorização de 10 litros com 263 cv e tracionava cargas de até 52 toneladas.

Em pouco tempo o cara-chata da Volvo virou figura carimbada nas rodovias brasileiras, devido a sua força, robustez e economia de combustível. Esse caminhão tinha quatro faróis redondos que eram a sua marca registrada.

Foto: Clayton Sousa

4º) Mercedes-Benz L-1620 (o preferido)

Chegando em 1996 a Mercedes lançou um campeão de vendas no Brasil

Em 1996, ano em que chegou ao mercado brasileiro, o modelo L-1620 da Mercedes-Benz tinha a grande responsabilidade de suceder o L-1113 que, por mais de 2 décadas seguidas, figurou entre os modelos semipesados mais vendidos no país.

Foi um campeão de vendas da marca alemã até o final da sua produção, em 2012. O L-1620, tinha um motor de 6 cilindros com turbo de 211 cv e torque de 71 kgfm. Ainda hoje, ele é considerado o modelo antigo preferido dos caminhoneiros!

Foto: O Mecânico

Redação – Brasil do Trecho

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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