Com o 2º turno a categoria dos caminhoneiros volta a ser destaque nas pautas dos partidos, além do agronegócio.
Com a proximidade das eleições em 2º turno, assuntos importantes voltarão a ser discutidos
Com a proximidade das eleições, muitos assuntos importantes voltarão a ser discutidos de forma democrática e sob a observação do STF – Supremo Tribunal Federal, que de forma mais intensa, busca manter a ordem nas eleições para garantir a vontade da maioria.
Apesar das críticas efetuadas anteriormente que buscavam abalar as bases das eleições pelo voto eletrônico ao invés de manual, tudo prosseguiu normalmente no 1º Turno e dentro da garantia da Ordem e Progresso de um processo de eleição que vem sendo assistida por diversas entidades do mundo inteiro e que o Brasil vem sendo considerado modelo.
A base do Partido Liberal (PL), considerado de direita, avançou e em vários estados liderando atualmente, a maioria do Congresso Nacional, eleitos pelas mesmas urnas que anteriormente foram alvo de desconfianças, mas que agora ganham ainda mais força para o 2º turno.
Já a base do Partido dos Trabalhadores, considerado de esquerda, resiste e tenta mais uma vez eleger um presidente que teve sua história originada na classe operária. Porém, com uma base menor, tentando agora atrair novas alianças de forma a endurecer a disputa e conseguir apoio para garantir a vitória.
Não é a primeira vez que o Brasil fica dividido, pois tivemos em anos anteriores cenários semelhantes, mas que serviram de aprendizado a fim de melhorar os processos, tornando-os mais seguros e confiáveis em todos os sentidos.
O que todos querem e é fundamental para ambos os partidos é que independente do presidente eleito, que o Brasil continue crescendo como sempre, que tenham oportunidades para os jovens que estão ingressando no mercado de trabalho e para os mais experientes que tiveram que se reinventar durante a Pandemia do Covid 19, ao perderem seus empregos por vários motivos, um deles relacionado à baixa produtividade da indústria e do comércio.
Com a consistência da garantia da ordem, pelo STF nessas eleições e em outras futuras também, quem ganha sempre são os eleitores que querem ver seus candidatos vencedores, mas de forma que a liberdade política possa ser garantida, com igualdade, sem brigas, fanatismos e qualquer outra forma que venha a causar turbulência.
O que deve ser feito para os próximos anos é uma maior transparência das contas públicas para a população brasileira, de forma que saibamos onde estão sendo aplicados cada arrecadação dos impostos, que há de se dizer são demasiadamente altos para todos e em diversas situações, desde as altas despesas cartoriais estaduais, até as absurdas taxas para sepultamento e inventário de nossos entes queridos.
Queremos a garantia de condições mais transparentes dos gastos públicos, sem processos obscuros ou duvidosos, inclusive das despesas particulares dos cartões de crédito tanto do presidente da República, quanto dos demais cargos públicos e dos três Poderes, que hoje o “sigilo” é protegido por lei.
Na sequência ainda pagamos caro pelos remédios que compramos, pelos alimentos, pelos combustíveis e por tudo aquilo que só vêm inflacionar ainda mais o bolso dos brasileiros. Com as privatizações previstas, a quantidade de pessoas desempregadas será cada vez maior então é preciso atrair mais investimento para absorver essa mão de obra, além daqueles que já estão desempregados e buscam recolocação.
A participação política, juntamente com o amadurecimento político aumentou consideravelmente e de uma forma interessante de expansão de campanhas, agora bem mais intensas com o uso da internet do que nunca antes visto. As pessoas estão cada vez mais “antenadas”, acompanhando seus eleitos e querendo respostas sobre seus atos.
O próprio conglomerado de partidos denominado Centrão, que é uma associação de partidos inicialmente considerados nem de direita, nem de esquerda, não tem até hoje 100% de união política, dentre outros tradicionais partidos também, como o MDB, o PSDB, o PSD etc.
Essas “dificuldades” de entendimento global demonstram o quanto é complexo e ao mesmo tempo democrático o nosso pátio eleitoral de partidos e lideranças, que possuem ideais que se contrapõe.
No meio de todo um processo eleitoral está a representação da categoria dos caminhoneiros do Brasil, que move nosso país principalmente transportando produtos, cujo apoio vem sendo considerado importante, mas que possue uma classe que também está dividida, refletindo os anseios da população brasileira em geral.
O que queremos saber é quem for eleito presidente da República o que fará em prol dos caminhoneiros?
Algumas estratégias a fim de agradar esse eleitorado, foram executadas recentemente pelo PL – Partido Liberal, porém com impactos não profundos, na vida dos caminhoneiros, que foi o aumento do percentual do gatilho que reajusta o Frete de 10% para 5%, imputado em agosto de 2022, por exemplo.
No mesmo período o PL obteve a aprovação da PEC dos caminhoneiros, que garante o pagamento de um valor de um mil reais de agosto a dezembro de 2022, seis meses apenas, a fim de tentar amenizar o impacto brutal dos aumentos sucessivos dos combustíveis que ocorreram por anos e consecutivos meses.
Algumas demonstrações do PT – Partido dos Trabalhadores ocorreram também. Em 2006 foi criada uma linha de crédito de 500 milhões de reais financiada pelo BNDES para os caminhoneiros autônomos e transportadores conseguirem trocar seus veículos, seja por aquisições de novos ou usados.
Em novembro de 2021 foi apresentada uma PEC pelo PT que previa garantir um valor mínimo para o frete rodoviário. O tema foi questionado e aguarda até hoje a decisão do STF.
Apesar da ajuda dos dois partidos, que hoje novamente disputam as eleições para presidente, não transformaram de forma mais permanente a vida dos caminhoneiros. Ambos os presidenciáveis prometem em seus discursos prolongarem o pagamento do “Auxílio Caminhoneiro”, porém os esforços daquele que vencer as eleições, terá que ser bem maior. Vejam algumas sugestões:
De uma forma geral o assunto não foi ainda amplamente discutido entre os presidenciáveis do PL e do PT, pois no primeiro turno, as grandes redes de rádio e emissoras de TV colocaram outros assuntos mais abrangentes em pauta.
Algumas lideranças mais acentuadas da classe dos caminhoneiros, buscam uma precisão maior nas respostas dos dois candidatos que precisam ter o melhor desempenho possível, para atraírem as preferências de voto no 2º turno e até então não atendidas a contento.
Mas se os partidos querem o apoio da categoria dos caminhoneiros, esse é o momento de dizerem o que farão em seus governos, além do prolongamento do pagamento da PEC.
Os Planos de Governo dos presidenciáveis são distintos e devem ser vistos aos detalhes, em especial quando tratam de privatizações, empregos, revisão ou não da política de preços da Petrobras, investimentos, infraestrutura, segurança, saúde, educação, meio ambiente, cultura, ciência e tecnologia, turismo etc.
Redação – Brasil do Trecho
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