O caminhoneiro foi detido na última quarta-feira (30) de novembro pela PM e a mulher foi socorrida para um hospital da região.
Nos vídeos que circulam pelas redes sociais é possível ver que o caminhoneiro está com o caminhão parado e cercado pelos manifestantes. O homem que faz as filmagens parece conhecer o motorista “ta dando ruim pro Danilo aqui, o pessoal tão querendo linchar ele”, narra o homem. É possível ouvir o caminhoneiro dizer: “vai dar merda”.
Na sequência, o caminhoneiro acelera o caminhão sobre os manifestantes que reagem jogando pedras no veículo. As barracas que interditaram o local também foram arrastadas pelo caminhão.
A PRF confirmou a veracidade dos vídeos que circulam na internet, gravados na BR – 364 em Rondônia. Conforme a Polícia Militar, uma mulher foi atropelada e socorrida ao hospital da região; não houve registros de morte no local. O caminhoneiro foi alcançado pela PM e foi detido.
Desde o resultado das eleições presidenciais, Rondônia registra episódios de violência. Na cidade de Ariquemes, o abastecimento de água foi interrompido depois que manifestantes destruíram a adutora de um dos reservatórios que abastecem a cidade.
Na mesma BR-364, houve ataques a um comboio de caminhões de uma rede de supermercados que teve uma das cargas saqueadas, incêndio e depredação. Já na cidade de Vilhena, outro caminhoneiro foi apedrejado depois que se recusou a permanecer no bloqueio.
Assista o vídeo:
A Polícia Rodoviária Federal, informou em 18 de novembro, que rodovias federais voltaram a ter 6 pontos de bloqueios. As manifestações foram convocadas por caminhoneiros nas redes sociais; os manifestantes não aceitam o resultado das urnas que deram vitória a Lula, na última eleição presidencial.
Mato Grosso, Rondônia e Santa Catarina concentram a maioria das manifestações. Os três estão entre os que registraram maiores números de votos a Bolsonaro.
Mesmo perdendo força, desde que estouraram os bloqueios nas rodovias pelo país, a situação ainda é preocupante por conta desses episódios de violência que podem resultar em mortes. Enquanto não houver medidas mais duras a fim de evitar situações como essas que vem ocorrendo em Rondônia, tragédias anunciadas podem se consumar.
Redação – Brasil do Trecho
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