Os agentes da PRF deram ordem de parada ao motorista de um caminhão Scania P340, com placas de São Paulo. Iniciaram-se os trabalhos de revista no caminhão, onde foram encontrados os comprimidos de rebite na cabine do veículo.
O caminhoneiro assinou o TCO, e irá comparecer em juízo para responder pelo porte de drogas para consumo.
O rebite é um velho conhecido dos caminhoneiros, é uma anfetamina, substância que existe em alguns remédios, como os inibidores de apetites, por exemplo.
Essa droga age no sistema nervoso central, sendo um estimulante que faz o cérebro trabalhar mais rápido, causando a sensação de falta de sono. Por isso, muitos caminhoneiros recorrem ao rebite na intenção de dispersar o sono e poder passar mais horas no volante para entregar mais rápido a carga.
Mas como toda droga, o rebite também vicia e gera consequências negativas no usuário. Além de comprometer a capacidade de dirigir, ela aumenta o rico de acidentes no trânsito.
Muitos caminhoneiros e donos de transportadoras evitam falar sobre um assunto porque é uma questão muito delicada de resolver. Os profissionais que usam o rebite, sabem dos efeitos e da ilegalidade da anfetamina, já os empresários preferem ignorar a questão por se tratar de um assunto polêmico e delicado para tratar com o caminhoneiro, pois há profissionais que só conseguem cumprir a jornada de trabalho usando o rebite.
Não é só no transporte de cargas que o rebite é conhecido. Durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados suicidas Japoneses já utilizavam a droga como um estimulante para conseguirem realizar a missão suicida contra o inimigo.
Os problemas é que o uso contínuo da droga causa transtornos mentais e decadência física, além de provocar ataque cardíaco e fulminante.
Sabemos os desafios e as pressões da classe caminhoneira, mas, nenhuma carga, vale uma vida. Pense nisso!
Redação – Brasil do Trecho
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