Para quem diz que o Brasil não tem hexa essa informação não pode ser atrelada ao mundo dos transportes. Como as seis estrelas ainda não chegaram para o futebol masculino, nas estradas o Brasil já possui o hexatrem, o gigante caminhão da Volvo com seis carretas.
Os caminhões se destacam pelas dimensões e longevidade de suas carretas podendo levar toneladas no carregamento como os tritrens e os rodotrens, mas nada se compara com o hexatrem que realmente veio para revolucionar o mercado do Brasil.
Parecido com os rodotrens australianos, o caminhão conta com seis carretas engatadas formando 52 metros de comprimento sendo capaz de transportar até 200 toneladas.
Sua criação veio através de uma parceria da grande montadora sueca Volvo e a maior fabricante de papel do mundo, a Suzano. O projeto saiu do papel e hoje compõe a frota da empresa.
O caminhão é responsável por trafegar em uma fazenda de eucalipto da Suzano localizada em Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Ele aumentou a produtividade juntamente com a sua capacidade, elevando a produção em 53%.
O hexatrem trafega apenas entre as duas fazendas da empresa, não podendo usar BR-158 já que a legislação permite apenas o tráfego de veículos de até 30 metros. A Suzano teve que construir um túnel que passava embaixo da BR-158 para locomoção das carretas.
Houve também mudanças feitas pela Volvo no seu cavalo FMX para conseguir tracionar todo o peso do hexatrem sem perder potência e torque tendo mudanças no câmbio e velocidade, apenas permanecendo a quantidade de cilindros habitual entregando 540 cavalos de potência e torque de 265 mkgf com 1050 e 1450 rotações por minuto.
Antes do hexatrem a quantidade de viagens necessárias usando o tritem era de aproximadamente 35 por dia e caíram um pouco com a utilização dos pentatrens, mas caiu mais da metade com a chegada do grandioso hexatrem.
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