Podemos dizer que a Scania tem um motor favorito? Se isso é verdade ou não, o V8 é o queridinho da montadora. Pertencendo a marca desde os modelos LP e LK, hoje ele ocupa um lugar muito importante dentro da empresa.
Com sucesso estrondoso em todo o mundo e também em terras brasileiras, a Scania chegou com o LK 140 trazendo nele o motor V8 e construindo a história e permanência desse tipo de motor em seus veículos no Brasil.
O LK 140 fez tanto sucesso que a linha aumentou com LK 141 mantendo as mesmas configurações do motor V8. O 141 teve grande destaque que inclusive fez parte da série Carga Pesada, um programa de sucesso abordando o dia a dia de dois caminhoneiros.
A introdução do V8 não parou por aí e continuou através dos anos não apenas no Brasil, mas também na Europa onde o motor garantiu o seu lugar.
Com uma história longa dentro da marca, a ideia do uso de motores V8 vem desde a década de 60 quando a montadora decidiu fabricar componentes com capacidade maior de potência. Na época, o motor mais potente atingia no máximo 250 cavalos.
A Scania começou a implementação de veículos com motor de 8 cilindros na Europa como LP 140 se tornando um verdadeiro sucesso, mas o Brasil só conheceria essas configurações 10 anos depois já que esse modelo cara chata demoraria a entrar no mercado brasileiro.
Em 1995 um marco para a empresa ocorreu. Uma parte da engenharia da Scania viu a importância do V8 principalmente para o futuro e não aceitou o fim da produção do motor.
A insistência da Scania de continuar produzindo o V8 não decepcionou e entregou o Scania 770 S V8, o caminhão mais potente do mundo que apesar de ter perdido esse título para um modelo da Shacma que possui 800 cavalos, a marca sueca tem maior alcance mundial inclusive no mercado brasileiro.
Redação – Brasil do Trecho
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