Enquanto realizava patrulhamento de rotina na manhã de sábado (04), agentes da PRF flagraram um caminhão emitindo um excesso de fumaça preta enquanto trafegava pela BR – 242, em Barreiras, BA.
Os policiais deram ordem de parada ao motorista e em seguida realizaram o teste para detectar o nível de pureza do combustível utilizado no caminhão.
Após a retirada de uma pequena amostra do componente, os agentes iniciaram o teste com a colocação de reagente específico e ficou constatado que ele apresentava a cor vermelha, confirmando que o veículo foi abastecido com diesel S500, que possui 50 vezes mais enxofre que o diesel S10, o obrigatório para este tipo de caminhão. O veículo era um Volvo VM 270.
Para a PRF, o caminhoneiro disse que não tinha conhecimento de que precisava abastecer com o diesel S10.
O motorista de 46 anos foi autuado pela prática do crime de poluição de qualquer natureza, resultando em danos à saúde humana, o enquadramento dado por burlar a utilização do ARLA 32. Além de assinar um TCO, ele foi multado pelas infrações de trânsito constatadas.
Deixar de cumprir às normas com relação à emissão de poluentes, por parte das empresas e condutores dos veículos, pode gerar responsabilização tanto no campo administrativo quanto na esfera penal. Administrativamente, uma infração de trânsito de natureza grave será aplicada e na esfera penal, o infrator deverá responder por crime ambiental.
O teste abrange algumas etapas que vão desde a visualização do painel até a retirada de amostra do componente e posterior análise com reagente para detectar a pureza do produto.
Em um veículo com ARLA 32 regular, na fiscalização, ao se fazer a reação química com a substância reagente, a cor resultante deve ser azul, indicando não contaminação por minerais.
Com informações da Polícia Rodoviária Federal
Redação – Brasil do Trecho
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