A lista apresentava nomes como Chorão, Júnior e Dodô
Um documento obtido pela agência pública pode confirmar que a Abin(Agência Brasileira de Inteligência) usava dos seus recursos para monitorar pessoas, fato antes negado pelo então Presidente da agência na época do governo Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro.
O documento no qual o jornal Estado de Minas teve acesso, mostra ao menos 170 arquivos no qual desses, três páginas pertenciam ao assunto intitulado “painel de monitoramento dos transportadores autônomos de carga”.
Nele estava um verdadeiro dossiê sobre a vida de algumas lideranças caminhoneiras que eram consideradas até então, ameaças para o governo de Jair Bolsonaro.
A vida dessas lideranças estavam detalhadas minuciosamente entregando dados como os locais de atuação dos profissionais, suas atividades de líder e o grau entre baixa, média e alta ameaça.
Ainda segundo dados do jornal, a Abin leva em consideração para colocar as lideranças como ameaças, uma verdadeira pesquisa feita em relação à participação em protestos, vinculação política, atividade em redes sociais entre outros dados.
A Agência se manifestou ao ser procurada pela reportagem do Estado de Minas afirmando que pode incluir pessoas em análises ao considerarem o indivíduo como ameaça, indo contra o informado anteriormente no antigo governo.
Nomes conhecidos estavam presentes na lista, vejam alguns abaixo:
- Wallace Landim, conhecido como Chorão;
- Ariovaldo de Almeida Júnior, conhecido como Calopsita e Júnior;
- Ubirajara Nobre Carlos, conhecido como Bira Nobre;
- Carlos Alberto Dahmer, conhecido como Litti;
- Marconi França, conhecido como Cowboy;
- Salvador Edmilson Carneiro, conhecido como Dodô.