O diesel com o menor teor de enxofre é o S10.

Existem dois tipos de diesel no Brasil, o S500 (com teor máximo de enxofre permitido de 500 mg/kg) e o S10 (com teor máximo de enxofre permitido em 10 mg/kg). Desde 2013, o diesel S10 vem se tornando mais comum devido à norma Proconve P7 — semelhante ao Euro 5; os caminhões mais recentes já estão equipados com o sistema Euro 6.

Os motores diesel estão cada vez mais modernos e menos poluentes, por isso, os caminhões, ônibus e caminhonetes fabricadas de 2013 pra frente não suportam o diesel com alto teor de enxofre, sendo o caso do S500.

O diesel S500 em motores antigos

Os veículos de motores diesel fabricados de 2012 para trás ainda usam o S500, por ele ser mais barato. O combustível não prejudica os motores mais antigos, mas provoca danos à saúde humana e ao meio ambiente por conter mais enxofre em sua composição.

Ambos os tipos de diesel são amplamente utilizados em veículos de passeio e comerciais leves movidos a diesel, mas se os veículos de motorização mais moderna forem abastecidos com o S500, alguns componentes poderão ser comprometidos.

Contudo, as discussões em torno da qualidade do diesel brasileiro são recorrentes entre mecânicos e engenheiros, principalmente depois que a mistura de biodiesel no combustível passou de 10% para 12%.Por isso, é de suma importância abastecer o veículo em postos de confiança, preferencialmente aqueles com boa reputação e certificados de qualidade. Além disso, é recomendável seguir as especificações e recomendações do fabricante em relação ao tipo de diesel a ser utilizado, bem como realizar a manutenção adequada do sistema de combustível e filtros. Mesmo com a má qualidade do diesel brasileiro, com essas medidas, é possível amenizar os prejuízos ao motor.

Redação – Brasil do Trecho