Foto: Reprodução / Internet
Já ouviram histórias de pescador? Hoje vamos contar uma parecida, mas que para o azar de um caminhoneiro, ela não tem nada de inventada e é verídica com provas e testemunhas.
O caminhoneiro Renato conhecido na rodagem como Renato Tiko, tem mais de 60 mil seguidores em seu Instagram e 64 mil inscritos em seu canal do YouTube onde recentemente publicou um vídeo onde conta todo o sufoco que passou por uma munição misteriosa ter aparecido em sua cabine.
O motorista trafegava nos arredores do Município de São João do Piauí(PI), próximo a Cristino Castro, quando passou por um quebra molas, uma espécie de lombada, que mexeu com todo o seu caminhão, inclusive o corpo de Renato quase saiu todo do banco e nesse momento sentiu uma munição de espingarda cair do teto do veículo.
A situação foi tão inusitada que o caminhoneiro que grava várias partes do seu dia para mostrar aos seus seguidores e inscritos em suas redes sociais, não deixou passar batido e fez um registro onde contava a história e mostrava a munição, mas algo não muito bom estava para acontecer.
Alguns minutos depois o profissional das estradas foi surpreendido por uma viatura da polícia rodoviária federal (PRF) que faria uma fiscalização de praxe no veículo.
Era um dia bem ensolarado do mês 6, mas precisamente dia 16 de junho. O caminhoneiro permitiu que a PRF realizasse a fiscalização em seu veículo como sempre aconteceu.
Sem se importar com acontecimentos passados, o caminhoneiro estava calmo e tranquilo quando de repente foi questionado sobre algo que havia esquecido.
Os agentes queriam saber onde estava a espingarda do motorista. Ele logo informou que não tinha nenhuma arma em sua posse, mas os policiais insistiam em saber onde estava a espingarda.
Foi mostrada a munição encontrada dentro da cabine ao caminhoneiro que tentou explicar que o artefato bélico não era dele e que havia caído em sua cabeça após a manobra no quebra-molas.
Até ele dizer que tinha um uma prova de que falava a verdade, o vídeo que tinha feito anteriormente, Renato já estava sendo encaminhado para a delegacia de Bom Jesus onde prestaria esclarecimentos.
Os policiais decidiram não colocar o caminhoneiro na parte traseira da viatura, atendendo ao seu apelo, mas na chegada a delegacia o motorista acabou preso e seu lamento não foi ouvido.
Os policiais o interrogaram para saber onde estava a espingarda e o profissional já sem esperanças continuava em sua afirmação de não ter nenhuma arma de fogo em seu poder ou dentro do caminhão.
Ao contar a história e conseguir provar que estava falando a verdade através do vídeo que havia feito quando a munição apareceu em sua cabine, Renato receberia sua liberdade após pagar a fiança no valor de R$ 440,00.
Encerrando o vídeo, o caminhoneiro decide desabafar e exclamar pela forma que foi tratado e afirmou que em 39 anos de vida, jamais havia sido preso por qualquer delito e agora sua ficha estaria suja podendo até mesmo impedi-lo de conseguir fretes.
Renato afirmou que está com o caminhão há apenas cinco anos, porém o veículo já teve vários proprietários anteriores e a munição poderia ser de algum antigo dono.
Mesmo tendo o vídeo para provar sua inocência, sua ficha ficou suja perante a justiça e ainda teve que pagar fiança. Em um relato final revoltado ele afirmou,
“Eu tô revoltado. Eu vou rasgar a minha habilitação!”
Renato precisou sair de Bom Jesus e ir até Cristino Castro, uma distância de aproximadamente 11,2 quilômetros, para poder pegar seu caminhão. Chegando lá ele ainda precisaria cumprir a lei do descanso já que não pôde trocar o disco tacógrafo que comprovaria a parada obrigatória.
O caminhoneiro disse que iria repousar outra vez já que havia feito o descanso na cadeia cumprindo a lei do caminhoneiro, mas que precisaria ainda ficar com o veículo parado para não ser autuado novamente.
Além da prisão, a PRF multou Renato por irregularidades nas faixas refletivas e suspensão com 4,5 centímetros onde só poderia ter no máximo 3,5 centímetros.
Redação – Brasil do Trecho
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