No início do atual governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicada a medida provisória 1175 que demandava descontos na compra de veículos 0 km para que houvesse uma renovação de frota.
Para os veículos pesados e de grande porte a verba foi de 1 milhão de reais, porém possui requisitos de que o motorista só poderia usar o desconto na compra de um caminhão zero km, o que ainda é inviável.
Para um super pesado como um caminhão, o desconto só valeria na compra de um veículo novo e seria no máximo 80 mil reais, ou seja, em um caminhão avaliado em praticamente 1 milhão de reais, que é o valor de mercado de um veículo pesado zero quilômetro, o caminhoneiro teria desconto de apenas 80 mil reais tendo que arcar com o resto do valor.
Com programa prometendo renovação de frota, mas com essas condições ele acaba sendo um fracasso obrigando o governo a adotar medidas para que ele se tornasse viável a mão dos caminhoneiros.
O governo tentou fazer algumas mudanças e com apoio de algumas concessionárias, os caminhoneiros poderão ter uma maior facilidade para conseguir a troca do seu veículo já que fica inviável vender caminhões com mais de 30 a 35 anos para que eles passem em vistorias ou algo do tipo.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, implantou que o programa para veículos menores seria temporário e que estão tentando implementar para os veículos pesados, como ônibus e caminhões, que perdure por mais tempo se tornando permanente, mas para isso seria necessário que a MP virasse lei, um orçamento maior de verba e algumas mudanças para facilitar a aquisição da compra.
Hoje em dia todos os trâmites que envolvem esse programa são bastante burocráticos levando a uma demora significativa na vida do caminhoneiro.
Vale ressaltar que para custear esse programa o governo aumentou o percentual na alíquota de impostos sobre o diesel, ou seja, toda a cadeia do diesel como transporte público e caminhoneiro autônomo vai pagar para que motoristas troquem seus veículos pesados.
No total foram 14 centavos de aumento, sendo 11 na primeira MP e 3 na segunda para custear o programa para veículos menores.
Redação – Brasil do Trecho
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