Caminhão elétrico da Nikola. Foto: Reprodução / Internet
A fabricante de caminhões elétricos, norte-americana — Nikola, anunciou que realiza um recall de seus modelos classe 8 por conta do risco de incêndio ligado a um componente da bateria. Além de suspender as vendas do caminhão, ela pediu aos proprietários do veículo para deixá-los fora das garagens.
Os caminhões estão sendo acompanhados em tempo real pela empresa. De um total de 3.100 baterias, apenas duas pegaram fogo até o momento. A Nikola assegurou que os caminhões elétricos podem continuar sendo usados pelos proprietários, mas recomendou que o interruptor principal de desconexão da bateria seja mantido ligado o tempo todo.
“Estão em andamento esforços para fornecer uma solução de campo nas próximas semanas”, disse em comunicado.
A Startup nasceu em 2015 nos Estados Unidos e logo se destacou por seus planos de produzir caminhões elétricos e células de combustível para veículos comerciais. A empresa ganhou atenção por sua visão ambiciosa de revolucionar a indústria de transporte de carga com tecnologias sustentáveis. Seu nome é uma homenagem ao inventor Nikola Tesla.
Sua proposta inclui a fabricação de caminhões elétricos movidos por células de combustível hidrogênio, o que permitira longas distâncias percorridas sem emissão de poluentes. Ela também anunciou planos para desenvolver uma rede de estações de abastecimento de hidrogênio.
No entanto, ao longo dos anos, a empresa vem enfrentado controvérsias e questionamentos sobre a validade de suas alegações. Houve acusações de exagero em relação ao progresso tecnológico e à capacidade dos veículos. Além disso, forma levantadas preocupações sobre práticas de relações-públicas enganosas.
Com isso, a Nikola Motors enfrentou desafios financeiros e de credibilidade, resultando em mudança na liderança e quedas significativas no valor das ações. Em setembro de 2022, após alegações de fraude feitas por uma empresa de análise financeira, o fundador da Nikola renunciou ao cargo de presidente.
Mesmo assim, a fabricante segue vendendo seus caminhões e em seu auge chegou a valer mais que a Ford.
Redação – Brasil do Trecho
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