O último movimento que impactou o tráfego e a fluidez de trânsito no país drasticamente foi feito por caminhoneiros após o anúncio do resultado oficial das eleições presidenciais em outubro de 2022.
Grande parte da categoria foi contra o resultado e com o apoio de pessoas a favor do até então governo da época, decidiram protestar.
Os protestos duraram alguns dias e desde está data os caminhoneiros não tiveram nenhum movimento significativo que chamasse a atenção dos governantes ou da imprensa.
Essa situação de silêncio da categoria caminhoneira pode chegar ao fim após as consequências que principalmente as transportadoras estão enfrentando desde decisões tomadas no Supremo Tribunal Federal(STF) com mudanças na lei dos caminhoneiros.
Ao todo 11 pontos foram derrubados da lei 13.103, porém duas mudanças estão sendo uma pedra no sapato das empresas de transporte que estão tentando lidar com as despesas maiores em relação com q jornada de trabalho dos motoristas, um ponto das mudanças.
A partir da decisão do STF, o tempo de espera para carga e descarga será contado como jornada de trabalho e caminhoneiros deverão seguir um descanso interjornada de 11 horas onde anteriormente poderiam fazer de 8 horas e 3 horas fracionadas.
Com essas mudanças as transportadoras terão que arcar com mais caminhões e mais funcionários para que o trabalho não seja interrompido, isso gera mais custos e despesas mantendo o mesmo lucro.
Mexer na receita das grandes empresas, como as transportadoras, que dominam o mercado, pode impactar diretamente na vida de todos como os caminhoneiros autônomos, que recebem fretes de grandes clientes, e o consumidor final.
Tudo isso gerará um custo de frete maior e culminará em produtos mais caros nas farmácias, mercearias e supermercados.
Uma solução encontrada seria uma greve geral que chamaria a atenção das autoridades e poderia ser a voz da classe dos empresários e caminhoneiros contra as últimas decisões do STF.
Além de travar uma verdadeira guerra contra o STF, corre um grande risco de as transportadoras não contarem com o apoio do governo e acabarem não tendo sua resposta atendida gerando apenas transtornos para si e para o Brasil no caso de uma possível greve.
Sem imaginar as proporções de um movimento grevista, apenas levando em consideração as últimas paralisações dos caminhoneiros, podemos citar alguns problemas que ocorrerão no país.
Redação – Brasil do Trecho
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