Qual é a diferença entre os caminhões europeus e americanos?

Foto: Reprodução / Super Gigantes

Não é apenas a forma mais bicuda que distingue os caminhões americanos dos europeus.

Os caminhões americanos não são tão populares no Brasil quanto os europeus, que incluem modelos das fabricantes suecas Scania e Volvo, além da alemã Volkswagen.

Não é apenas a forma mais bicuda que os separa dos caminhões europeus.

Pontos como o posicionamento do motor, o peso, o tamanho da cabine, o comprimento total, a base da roda, o estilo da parte inferior, a altura e a configuração do eixo são diferentes para cada padrão de caminhão.

Em relação ao comprimento, nos Estados Unidos não existem regras de tamanho entre os eixos, enquanto na Europa é necessário seguir um limite máximo de comprimento que inclui o reboque.

Para fazer essa comparação de forma mais justa, o canal do YouTube “Super Gigantes” decidiu reunir dados do Volvo FH 16, modelo europeu, e do Volvo VNL 860, norte-americano. O FH lidera no quesito cabine mais alta, mas perde em largura, já que os norte-americanos são bem mais largos.

O FH possui um espaço interno de 133,5 polegadas, enquanto o Volvo VNL 860 já tem 222 polegadas internamente. Mais um ponto a favor do VNL é o peso, que fica em cerca de 17.600 libras, enquanto o FH fica em torno de 16.000 libras.

Testes

Os veículos passam por diversos testes de segurança, e através deles também é possível comparar a diferença entre os modelos. Enquanto os caminhões de cabine inclinada, os europeus, devem investir em tecnologia frontal, já que o impacto direto no motorista poderia resultar em fatalidades, os veículos de capô longo mostram segurança em relação à frente de uma cabine avantajada.

Também é importante levar em conta o local onde os veículos trafegam, o tipo de terreno e clima que enfrentam nas estradas.

Dessa vez, o canal levou às estradas um Peterbilt e o MAN TGX para competir em relação à economia de combustível. Após os testes, não foram constatados os números exatos de qual era o melhor ou pior; apenas foram destacadas as reais diferenças entre veículos fabricados em ambos os continentes que enfrentam climas e necessidades bem distintas.