No universo do transporte rodoviário, a discussão sobre o pagamento de pedágios, especialmente para veículos com eixos suspensos, tem sido um tópico frequente entre os caminhoneiros. Em uma recente entrevista durante uma parada em um pedágio, caminhoneiros expressaram suas opiniões sobre esse assunto.
Para os caminhoneiros ouvidos pela reportagem do Pé na Estrada, a cobrança é injusta. Eles argumentam que, quando o caminhão está vazio, não deveriam ser obrigados a pagar pelo eixo suspenso, considerando o já elevado valor dos pedágios.
Os entrevistados continuaram a manifestar seu descontentamento, destacando o ônus adicional para os motoristas autônomos. Um deles ressaltou que, sendo um trabalhador independente, não gostaria de descarregar sua carga, retornar para carregar uma nova e ainda ter que arcar com o custo pelo eixo suspenso.
O Gerente de Arrecadação, Marcelo Jazra, discutiu as mudanças na fiscalização ao longo do tempo, mencionando a transição da abordagem física da polícia rodoviária para métodos eletrônicos. Segundo ele, a Lei do Caminhoneiro determina que só veículos sem Manifesto de Carga e com os eixos suspensos ficam isentos da cobrança.
Com o avanço da tecnologia, a fiscalização tornou-se mais eficiente. Câmeras nos pedágios agora conseguem ler as placas dos veículos e verificar eletronicamente a existência do Manifesto. Essa abordagem, segundo a concessionária entrevistada, trouxe um equilíbrio na arrecadação.
No entanto, alguns desafios foram destacados, como a necessidade de dar baixa no Manifesto eletrônico em tempo hábil para evitar cobranças indevidas. Geisiele Silva, uma caminhoneira, sugere que a baixa deveria ser automática, ou seja, ocorrer assim que a carga fosse descarregada, evitando prejuízos para o motorista autônomo.
Ao longo da entrevista, outras opiniões foram apresentadas, evidenciando discordâncias sobre a justiça da fiscalização eletrônica, especialmente quando se trata de eixos suspensos em veículos vazios.
A fiscalização eletrônica de eixos suspensos em pedágios continua gerando debates e opiniões divergentes entre os profissionais do transporte rodoviário. Enquanto alguns veem a tecnologia como uma forma eficiente de garantir a equidade na arrecadação, outros acreditam que ajustes são necessários para aprimorar a igualdade no pagamento de pedágios.
Este é um tema que continuaremos acompanhando para fornecer informações mais relevantes aos nossos leitores. Continue visitando o Brasil do Trecho para mais atualizações!”
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