Na madrugada de quinta-feira (22), uma carreta de grande porte entrou em João Pessoa transportando uma caixa d’água metálica e logo se viu presa nas intrincadas ruas da cidade. Com 26 metros de comprimento, 3,4 metros de largura e nove toneladas, o veículo saiu de Maceió pela BR-101 com destino a Cabedelo, na Grande João Pessoa.
No entanto, ao se aproximar da capital paraibana, optou por seguir por dentro da cidade em vez de continuar pela BR-230, o que resultou em sua paralisação.
A carreta ficou presa na avenida Tabajaras, no centro de João Pessoa, desde as primeiras horas da manhã de terça-feira (20). Apesar dos esforços, a retirada do veículo tornou-se um desafio logístico.
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) informou que o veículo só poderia prosseguir viagem após uma inspeção de percurso, cujos estudos foram concluídos apenas na quarta-feira (21), após mais de 36 horas de espera.
Os trabalhos serão reiniciados durante a madrugada desta sexta-feira (23), aproveitando o período de menor fluxo de veículos e minimizando os impactos no tráfego urbano.
Sanderson Cesário, diretor de operações da Semob-PB, explicou que a operação é realizada em colaboração com técnicos da Energisa e das concessionárias de telefonia. Durante o deslocamento do veículo, diversos obstáculos ao longo do percurso precisam ser removidos ou temporariamente deslocados.
Atualmente, a carreta está estacionada na rua Clemente Rosas, no bairro da Torre, e seguirá pela avenida Carneiro da Cunha, avenida Bento da Gama, rua Capitão Francisco Moura, avenida Mandacaru, retorno no Condomínio dos Ipês e rua João de Brito Lima Moura.
Esta é a mesma empresa que, em 31 de janeiro, esteve envolvida em um acidente com uma carga semelhante. Naquela ocasião, a caixa d’água metálica que também estava a caminho de Cabedelo tombou, bloqueando completamente uma das faixas da BR-230. Este é o segundo incidente envolvendo a mesma empresa em um período de 20 dias.
A empresa recebeu uma multa da Semob-JP no valor de R$195,23 por transitar em área urbana sem autorização. Além disso, ela será responsável por arcar com os custos da operação para remover o veículo da cidade.
A previsão é de que a operação seja concluída até sex
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