
Caminhoneiro que foi agredido no posto JR
O caso do caminhoneiro brutalmente agredido em um posto de combustíveis em Mimoso do Sul (ES) ganhou proporções que ultrapassaram as fronteiras do Brasil. As imagens, que mostram o profissional sendo espancado após se recusar a pagar estacionamento, circularam nas redes sociais e repercutiram em portais internacionais, levantando um forte debate sobre o tratamento dado aos motoristas nas rodovias brasileiras.
O episódio, exibido em rede nacional, escancarou a realidade enfrentada diariamente por milhares de caminhoneiros que precisam cumprir a Lei do Descanso, mas encontram falta de estrutura, cobrança abusiva e hostilidade em postos. O motorista Evander Maurílio Godinho, de 62 anos, foi agredido por funcionários após questionar o valor cobrado para pernoite, mesmo estando com o caminhão bloqueado pelo sistema da empresa para cumprimento do descanso obrigatório.
As cenas de violência provocaram indignação e solidariedade de caminhoneiros de todo o país, que usaram as redes sociais para denunciar abusos e relatar situações semelhantes. O caso também serviu de alerta para empresas e órgãos públicos sobre a necessidade de mais pontos de parada seguros e regulamentados, além de uma melhor fiscalização sobre práticas abusivas em estabelecimentos que atendem transportadores.
Após a repercussão, o posto envolvido divulgou nota classificando o episódio como “lamentável” e informando a demissão de um dos funcionários. Já entidades do setor rodoviário reforçaram que o caso é um símbolo da falta de respeito e infraestrutura adequada aos profissionais que mantêm o país em movimento.
Especialistas avaliam que o incidente deve impulsionar discussões sobre a criação de uma lei de proteção ao caminhoneiro nos pontos de parada, garantindo segurança e condições dignas para o descanso.
Esta postagem foi publicada em 22 de outubro de 2025 09:08
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