Zé Trovão puxa debate na Câmara pra mostrar a real dos caminhoneiros autônomos

Deputado Zé Trovão discursa na camara dos deputados. Foto: reprodução

A vida dos caminhoneiros autônomos deve voltar a ser assunto no Congresso nesta terça-feira (9). A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados marcou uma audiência pública pra apresentar a pesquisa “Realidade do Caminhoneiro Autônomo 2025”, um levantamento que promete mostrar como anda, de verdade, a rotina de quem vive na boleia. A reunião está marcada pras 15h30, no plenário 9, e já tem bastante gente convidada pra participar.

O debate foi pedido pelo deputado Zé Trovão, de Santa Catarina, que sempre levanta a bandeira dos caminhoneiros. Segundo ele, a ideia é atualizar as conversas sobre as condições de trabalho dessa turma que cruza o Brasil inteiro e, muitas vezes, não tem o reconhecimento que merece. A pesquisa foi feita pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e traz informações fresquinhas sobre tudo o que faz parte da vida dos motoristas: como eles vivem, como trabalham, os riscos que enfrentam, a saúde, quanto ganham e até o que pensam das leis que afetam a categoria.

Esse levantamento ouviu mais de dois mil caminhoneiros em 12 estados, entre junho e agosto de 2025, passando por 44 pontos de parada espalhados pelo país. A expectativa é que os dados ajudem a criar políticas melhores pra quem vive na estrada, principalmente porque existe uma proposta no Congresso, a PEC 51/24, que tenta garantir condições de trabalho mais justas e específicas pros motoristas, tanto de carga quanto de passageiros.

Zé Trovão explicou que o grande objetivo é mostrar pro Congresso e pro Governo Federal um retrato real, sem filtro, da vida dos caminhoneiros autônomos. Segundo ele, muita gente discute a categoria sem saber o que realmente acontece no dia a dia: noites mal dormidas, insegurança, baixos valores de frete, saúde fragilizada e uma rotina pesada que só quem vive sabe como é.

Com essa audiência, a esperança é que, finalmente, a realidade dessa turma seja levada mais a sério e que políticas mais humanas e eficientes sejam criadas. Afinal, sem caminhoneiro, nada chega a lugar nenhum.