Foto: Reprodução da Internet
Ele teve que parar em um posto de combustíveis para fazer as suas necessidades fisiológicas e discutiu com a atendente da empresa do rastreador.
Casos como esses vêm sendo discutidos inclusive na justiça do Trabalho
O caso ocorreu em um posto de gasolina em que um caminhoneiro precisou efetuar uma parada emergencial com seu veículo para satisfazer suas necessidades fisiológicas.
O problema é que ele estava “apertado” e precisou parar o mais próximo possível do banheiro e acabou estacionando exatamente próximo às bombas de abastecimento de combustível.
Além disso, houve provavelmente a substituição do motorista cadastrado na empresa de rastreamento, por outro que não estava cadastrado, o que leva a crer em uma quebra de procedimento, podendo levar nesses casos a advertência do real condutor ou até mesmo o seu desligamento.
Logo após ele “aliviar” suas vontades, o frentista pediu que ele removesse seu caminhão, pois estava atrapalhando o movimento do local sem ele abastecer.
Foi então que toda a confusão começou, quando ele percebeu que seu caminhão foi bloqueado pela operadora do rastreamento, pois ali não era uma parada programada e ele não podia ter feito isso.
Ao conversar com uma atendente, ele se descontrolou, pois a mesma insistia em não poder desbloqueá-lo, como também explicava que ele não poderia substituir outro caminhoneiro cadastrado e, além disso, aquela parada não estava planejada e que seria mantido o bloqueio do veículo.
A atendente insistia em saber o porquê desta parada ter sido efetuada em local não permitido e sem autorização e ele comentou que parou para defecar, logo após o silêncio tomou conta por alguns segundos com ele esbravejando em seguida, até que a atendente retornou falando que passaria a ligação para seu Supervisor que após novas indagações entendeu que iria desbloquear o caminhão, apenas para a retirada deste próximo das bombas de abastecimento, voltando a bloquear o veículo em seguida, como era o desejo do motorista desde o início.
Como a justiça brasileira está percebendo toda essa situação e quais são as penalidades que as empresas correm o risco de sofrerem?
Muitas empresas colocam rastreamentos para controlar melhor seus veículos e os serviços de frete, planejando paradas e/ou controlando o sistema para que as portas não sejam abertas em locais não autorizados e desta forma, entendem que os roubos podem ser evitados.
Também já existem alguns processos na justiça em que um motorista entrou com uma ação contra a empresa transportadora, em especial contra esse tipo de “sistema de controle”, por acreditar que não é possível controlar também as necessidades fisiológicas do motorista e desta forma o tratamento dado seria considerado como “maus tratos”, sendo periciado e dando causa a favor do caminhoneiro.
Redação – Brasil do Trecho
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