Caminhoneiro

Caminhoneiros estão evitando rotas aos portos do Sul, saiba o porquê

Preços do frete, queda do diesel e o frete de retorno, estão entre as causas.

Segundo relatos de caminhoneiros ouvidos pela revista Globo Rural, a queda no preço do frete é um dos motivos pelos quais os profissionais têm evitado as rotas aos portos do Sul do Brasil.

O frete que custava R$ 400 por tonelada, em 2021, do centro do Paraná ao Porto Paranaguá; hoje, não chega a R$ 300, dizem os motoristas. Diante dessa realidade, muitos deles estão procurando fretes com percursos mais curtos.

Para o pesquisador da Esalq-LOG, Paulo Bastiani, ouvido pela reportagem, essa redução nos valores dos fretes tem que ver com a baixa dos preços dos grãos no mercado internacional e o alto estoque do produto pelos exportadores.

Queda do diesel e frete de retorno

Se a queda no preço do litro do diesel pode representar um alívio para o caminhoneiro autônomo, por outro, traz desafios para as demandas de fretes com rotas mais longas.

Outro fator é o frete de retorno. Para muitos motoristas, o frete de retorno nas rotas dos portos do Sul, não estão compensando. O caminhoneiro Antônio Carlos, relatou que teve de esperar por sete dias para conseguir um frete de retorno, em Rio Grande.

“Está dando para trabalhar, mas está sobrando pouco”, declarou o caminhoneiro ouvido pela revista Globo Rural.

Redação – Brasil do Trecho

Ildemar Ribeiro

Um amante de veículos pesados devido grande influência do pai. Aos 7 anos de idade o seu maior sonho era ser motorista de transporte coletivo, no entanto, no ano de 2014 ingressou em uma empresa de transporte coletivo, como jovem aprendiz onde juntamente com seu amigo de trabalho fundou o Brasil do Trecho.

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