A partir desta sexta-feira (01), uma nova regra toma efeito, elevando a mistura de biodiesel no óleo diesel de 12% para 14%. A decisão, promulgada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em dezembro de 2023, visa impulsionar a sustentabilidade no setor de combustíveis.
Embora o biodiesel geralmente encareça o produto final, gerando aumento nos preços, desta vez a previsão é de um impacto quase insignificante.
A forte redução nos preços do biodiesel no último ano, decorrente de uma safra recorde de soja em 2023, deve mitigar o impacto do aumento na mistura obrigatória do biocombustível, conforme apontado pela Argus, empresa especializada na análise de preços para o mercado de combustíveis.
Conforme a decisão do CNPE, a mistura será aumentada novamente em 2025, alcançando 15%. Além disso, está em andamento na Câmara o Projeto de Lei 4.516 de 2023, apelidado de “Combustível do Futuro”, que propõe elevar o teor de biodiesel para 20% até 2030, podendo chegar a 25% posteriormente.
O incremento na mistura é uma demanda do agronegócio e da indústria de biodiesel, que argumentam ser uma forma eficaz de reduzir as emissões de carbono.
Com a nova taxa de mistura de 14%, prevê-se um aumento na produção e nas vendas de biodiesel, uma vez que as distribuidoras são obrigadas a adquirir o biocombustível para a mistura ao diesel de origem fóssil adquirido nas refinarias. O resultado dessa combinação, denominado diesel B, é comercializado nos postos de gasolina.
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