Caminhoneiro com várias notas de 100 reais em mãos. Foto: reprodução
Um caminhoneiro compartilhou os detalhes de uma jornada de 33 dias pelas estradas do Brasil, envolvendo várias cargas, estados e desafios. Durante o período, o motorista percorreu 15.500 km e faturou R$ 65.000, detalhando os custos e o saldo final da operação.
No total, as despesas somaram cerca de R$ 43.800, resultando em um lucro líquido de R$ 22.000 para o patrão.
Mesmo com um bom faturamento, o motorista destacou o impacto do preço elevado do diesel, o que reduziu o lucro líquido da operação. Segundo ele, abastecer em postos com preços mais competitivos ajudou, mas ainda assim, o custo do combustível permanece um dos maiores desafios para quem vive da estrada.
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O caminhoneiro também compartilhou que, durante a viagem, manteve os custos pessoais baixos. Ele gastou menos de R$ 800 em alimentação, já que utilizava a geladeira do caminhão e preparava suas refeições. Esse cuidado ajudou a maximizar sua comissão, que foi de R$ 7.800 no período.
O motorista comparou essa viagem com outras realizadas anteriormente, em que o faturamento e os lucros variavam dependendo das cargas e rotas. Em viagens menores, ele já teve lucros líquidos entre R$ 8.000 e R$ 12.000, mas os custos elevados de manutenção e desgaste do caminhão afetam significativamente o resultado final.
No fim do relato, o motorista revelou estar em dúvida sobre seu próximo passo: continuar na carreta, finalizar a reforma do Ford Cargo ou até investir em uma casa. A decisão será tomada assim que o veículo estiver pronto, mas ele continua na estrada, planejando suas próximas jornadas.
Esse exemplo de transparência é um retrato fiel da realidade de muitos caminhoneiros brasileiros, que enfrentam desafios diários para garantir o sustento e a continuidade de seu trabalho.
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