Fernando Haddad em pronunciamento Foto: Diogo Zacarias | Ministério da Fazenda
A recente regulamentação da chamada “Taxa das Blusinhas“, que impõe tributos sobre compras internacionais de baixo valor, e o aumento dos impostos sobre mercadorias importadas têm gerado impactos negativos no setor logístico brasileiro. Transportadoras e os Correios relatam uma queda significativa na demanda por entregas, refletindo diretamente no faturamento dessas empresas.
Desde que as novas regras entraram em vigor, consumidores passaram a comprar menos produtos de sites estrangeiros, reduzindo o volume de pacotes que chegam ao Brasil. Como resultado, transportadoras que operam na última milha e os próprios Correios, que eram responsáveis por grande parte dessas entregas, já enfrentam dificuldades operacionais.
Além da queda no volume de encomendas, o tempo de liberação das mercadorias aumentou, gerando atrasos e reclamações dos clientes. Algumas empresas de logística também mencionam que os custos com armazenagem cresceram, já que muitos pacotes ficam retidos aguardando pagamento das taxas.
Especialistas do setor alertam que, se a redução no fluxo de encomendas continuar, pode haver demissões e reajustes operacionais para equilibrar as contas. Representantes das transportadoras e dos Correios já sinalizam a necessidade de diálogo com o governo para rever a carga tributária e evitar que o impacto seja ainda maior no setor logístico.
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