Caminhoneiro é preso por receber 10 Mil por adulteração. Foto: reprodução
Cinco pessoas foram presas na noite deste sábado (7) por envolvimento em um esquema de adulteração de fertilizantes, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Um dos detidos é um caminhoneiro, que teria recebido R$ 10 mil para participar da fraude, segundo informações da Guarda Municipal (GM).
O flagrante ocorreu em um barracão no bairro Guatupê, onde os suspeitos foram surpreendidos pelas autoridades durante a operação. A carga adulterada seguiria de Paranaguá com destino à cidade de Dois Vizinhos, no interior do estado.
A ação teve início após o proprietário do caminhão desconfiar da rota feita pelo veículo, que foi desviada do trajeto original e estacionada por tempo prolongado dentro de um galpão. Com o auxílio do sistema de rastreamento, o dono acionou a Guarda Municipal, temendo um possível roubo.
“No primeiro momento, acreditava-se que era um caso de roubo de carga. Mas, ao chegarmos ao local, identificamos a adulteração da carga com envolvimento direto do motorista”, explicou Adriano, coordenador da GM de São José dos Pinhais.
De acordo com o relato do caminhoneiro aos guardas, ele foi contatado por agenciadores em Paranaguá para desviar o caminhão e permitir a adulteração da carga. O motorista revelou que recebeu R$ 10 mil adiantados e que ainda receberia mais R$ 6 mil, totalizando R$ 16 mil pelo serviço ilegal.
A Guarda Municipal encaminhou os cinco envolvidos à delegacia da Polícia Civil, onde devem responder por crime contra as relações de consumo, entre outras possíveis acusações.
No fim de maio, a Polícia Civil do Paraná já havia desarticulado outro grupo especializado na adulteração de cargas agrícolas, como soja e fertilizantes. Segundo as investigações, os criminosos misturavam areia à soja e calcário ou silicato aos fertilizantes, resultando em prejuízos superiores a R$ 15 milhões e comprometendo a qualidade dos produtos exportados.
Os aliciadores atuavam principalmente em postos de combustíveis e no Porto de Paranaguá, oferecendo quantias em dinheiro a motoristas para que permitissem a manipulação das cargas antes da entrega.
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