O combustível foi furtado. Crédito: Luís Nova/Esp.CB/D.A. Press.
Desde o dia 3 de junho, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,17 no preço do litro da gasolina nas refinarias. Porém, quem esperava sentir alívio no bolso ao abastecer se frustrou. Nos postos, o preço não caiu — e em muitos casos até subiu.
O principal motivo apontado pelos donos de postos foi a greve dos caminhoneiros da distribuidora Vibra (antiga BR Distribuidora), que aconteceu na segunda-feira (9) e durou apenas um dia. Mesmo com o fim da paralisação na manhã de terça-feira (10), muitos postos aumentaram imediatamente o valor dos combustíveis.
Outro fator que impede o repasse da redução ao consumidor é o ICMS estadual, que em Minas Gerais é de 31%, um dos mais altos do país — ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, com 34%.
Para se ter uma ideia, mesmo com a Petrobras repassando o valor de R$ 2,85 por litro da gasolina para os postos, o preço médio nas bombas em cidades como Itaúna e Belo Horizonte ultrapassa os R$ 6,00.
Importante lembrar que a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, foi privatizada em 2019. Atualmente, opera como empresa privada e não mais como estatal, o que limita qualquer intervenção direta do governo nos preços praticados pela empresa.
Minas Gerais, com um dos ICMS mais altos do país, se mantém entre os estados com o combustível mais caro do Brasil, mesmo com a queda anunciada pela Petrobras.
Esta postagem foi publicada em 15 de junho de 2025 10:05
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