
Jovens não quer seguir na profissão de caminhoneiro. Foto: reprodução
O mercado de transporte rodoviário enfrenta um desafio crescente: a falta de interesse da nova geração em seguir a carreira de caminhoneiro. A profissão, que já foi símbolo de orgulho e liberdade nas estradas brasileiras, hoje encontra resistência entre os mais jovens, que veem a rotina do volante como desgastante, pouco atrativa e distante de seus sonhos profissionais.
Empresários do setor relatam dificuldades em contratar motoristas qualificados, especialmente em longas distâncias. Muitos jovens alegam que preferem atividades ligadas à tecnologia, comércio digital ou serviços urbanos, que exigem menos esforço físico e oferecem uma rotina considerada mais “leve”.
Além disso, o ritmo de trabalho intenso, as longas jornadas fora de casa e o desgaste físico pesam na escolha. A imagem do caminhoneiro que passa dias longe da família, dormindo em postos e enfrentando rodovias perigosas, não seduz quem busca qualidade de vida e estabilidade.
Outro ponto citado é a questão cultural. Enquanto gerações anteriores viam no caminhão uma oportunidade de crescimento e independência financeira, a juventude atual busca empregos com mais conforto e flexibilidade.
Especialistas do setor de transporte alertam que, se essa tendência continuar, o Brasil poderá enfrentar um apagão de mão de obra nas estradas. Afinal, apesar do avanço da tecnologia, o país ainda depende fortemente dos caminhões para movimentar cargas e abastecer cidades.
O desafio agora é tornar a profissão mais atraente, com melhores condições de trabalho, maior valorização salarial e políticas que deem suporte ao caminhoneiro. Caso contrário, a falta de sucessores pode comprometer a logística nacional nos próximos anos.
Esta postagem foi publicada em 21 de agosto de 2025 08:16
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