
Imagem ilustrativa Foto: Reprodução / Internet
O caminhoneiro, figura essencial para o funcionamento do país, vive hoje uma das fases mais difíceis da categoria. De acordo com relatos de profissionais nas estradas e nas redes sociais, a rotina de quem transporta o Brasil se resume, cada vez mais, em estresse, pressão e humilhação.
Muitos motoristas afirmam que o respeito pela profissão vem diminuindo, enquanto as exigências e cobranças só aumentam. Entre longas jornadas, prazos impossíveis e baixos valores de frete, o sentimento de desvalorização é geral. Além disso, há o peso da solidão e da distância da família, que tornam o trabalho ainda mais desgastante.
“Hoje, parece que ser caminhoneiro é viver com medo — medo de assalto, de acidente, de multa, de ser tratado como se não fosse gente. A gente carrega o país nas costas, mas ninguém reconhece isso”, desabafou um motorista com mais de 20 anos de estrada.
A falta de estrutura nas rodovias, pontos de parada precários, risco constante de roubo e o descaso com as condições de trabalho são alguns dos fatores que mais geram insatisfação. Muitos afirmam que o amor pela boleia ainda existe, mas está sendo substituído, pouco a pouco, pela exaustão.
Enquanto o Brasil depende do transporte rodoviário para abastecer o comércio, os caminhoneiros pedem apenas uma coisa: respeito e dignidade. Afinal, sem eles, o país literalmente para.
Esta postagem foi publicada em 1 de novembro de 2025 09:51
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