
Ex presidente bolsonaro assinando.
Muita gente que vive da estrada ainda lembra bem dessa mudança que pegou pesado na vida do caminhoneiro. Foi durante o governo Bolsonaro que os motoristas profissionais perderam o direito de se aposentar com 25 anos de contribuição com a reforça da previdência, algo que existia justamente por causa do desgaste da profissão.
Antes, o trabalho do caminhoneiro era visto como atividade pesada. Quem encarava estrada dia e noite, poeira, chuva, sol forte, risco de acidente e longas horas longe da família tinha esse reconhecimento na hora de se aposentar. Com 25 anos de contribuição, já era possível dar entrada no benefício.
Isso mudou com a Reforma da Previdência, aprovada em 2019. A nova regra acabou com a aposentadoria especial para várias categorias, incluindo os caminhoneiros. A partir daí, o motorista passou a seguir praticamente as mesmas regras de outros trabalhadores, tendo que contribuir por mais tempo e, em muitos casos, esperar chegar a uma idade mínima.
Na prática, isso caiu como um balde de água fria pra quem já estava há anos na boleia contando os dias pra parar. Tem caminhoneiro que estava perto de se aposentar e viu o plano ir por água abaixo. Outros, mais novos, já sabem que vão precisar rodar muito mais tempo pra conseguir o benefício.
Até hoje, o assunto gera revolta em rodas de conversa, postos de combustível e grupos de estrada. Muita gente sente que a profissão perdeu valor aos olhos do governo, mesmo sendo uma das que mais seguram a economia do país em pé.
Esta postagem foi publicada em 14 de dezembro de 2025 07:27
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