Caminhão

Caminhões Volkswagen usando motores Scania, será possível?

Empresa dona de várias marcas de caminhões está criando um motor e outros componentes universais e a intenção é que esses possam ser compartilhados.

Será que essa novidade vai retirar a identidade de alguns modelos?

Confira esse vídeo incrível que traz uma novidade intrigante!

A Traton é uma empresa dona de várias fabricantes de caminhões, tais como a Navistar, a Scania, a Man e a Volkswagen. Ela estaria criando um motor e componentes universais que poderão ser compartilhados entre essas marcas.

Será então que caminhões Volkswagen poderão usar motores Scania? Será que isso é verdade?

O que você acha dessa novidade? Será um avanço ou vai tirar a identidade desses modelos de caminhões?

Será que um dia as linhas Constellation e Meteor usariam motores de outras marcas, por exemplo?

Sim, tudo isso é possível de ocorrer e na verdade, já está acontecendo!

Tanto o mercado brasileiro quanto o mundial, possuem diversas marcas de caminhões que geram entusiastas para cada uma e podem existir preferências por determinados componentes, como som do motor, potência, estilo, modelo, sofisticação, tecnologias, dentre outras.

Isso faz com que cada marca seja única, transferindo uma determinada emoção de um para outro condutor e assim as preferências e gostos vão se formando.

Video: Canal Apaixonados por Estrada

O detalhe é que algumas marcas fazem parte do mesmo grupo, como é o caso da Scania e da Volkswagen, que pertencem ao grupo Traton e que além disso, também são donas de outras marcas importantes, como Man e Navistar.

O assunto que pegou várias pessoas de surpresa é que o grupo Traton resolveu universalizar motores e componentes, para que possam ser utilizados por essas marcas.

Os componentes que eles pretendem compartilhar são voltados para o trem de força, cabine, plataformas, chassi e software, que inclusive não é nenhuma novidade, pois a Paccar já fez algo bem semelhante em outros países, com os DAF, Kenworth e Peterbilt.

No caso da Traton será desenvolvida uma linha compartilhada chamada CEE, cuja tradução seria algo como “Motor Básico Comum”, sendo um molde de motor a diesel que atuará em todas as marcas de pesados do grupo.

Na verdade o primeiro motor a ser produzido dentro desse molde já está em uso, sendo um de 6 cc e 13 litros que equipa o Scania R460 na Europa e tem previsão para equipar também os modelos Navistar em 2023 e os modelos da Man em 2024. A última marca a ser equipada será a Volkswagen, que tem a previsão de receber os motores universais em 2028.

Segundo o CEO do grupo Traton, com o sistema modular Traton é possível resolver um problema comum da indústria, ou seja, combinar escalas sob medida, padronizando as interfaces em todo o grupo, que permitirá acelerar o desenvolvimento tecnológico.

O fato é que essas mudanças vão diminuir bastante os gastos operacionais, facilitando também a vida dos caminhoneiros com a manutenção dos veículos.

Contudo, o objetivo da Traton não é somente aumentar a produtividade e facilitar a vida do caminhoneiro, mas lucrar e aumentar suas vendas no mercado.

A expectativa de lucros dos caminhões Man e Volkswagen é de 8%, com os caminhões da Navistar 9% e a expectativa mais ousada é com os caminhões da Scania, em que o grupo espera ter 12% de lucro.

Mesmo com esse compartilhamento de peças e componentes, a Traton promete não retirar a identidade específica de cada uma dessas marcas.

Esse deverá ser o último investimento voltado aos motores à combustão, já que o grupo pretende cada vez mais intensificar a produção de veículos elétricos, o que condiz com a nova tendência do mercado que é substituir o diesel a qualquer custo, com opções que vão desde o hidrogênio aos elétricos, que são ao que tudo indica, os modelos em que mais se investe hoje.

As estimativas conduzem a esses modelos, pois a Europa não mais produzirá veículos à combustão em 2040.

E você caminhoneiro, qual combustível acredita que será no futuro, hidrogênio, gás, elétrico, o próprio diesel ou a combinação de vários?

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Redação – Brasil do Trecho

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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