O agregamento de caminhões pode ser uma boa opção para os caminhoneiros que não tem serviços garantidos com frequência. Nesse post iremos tratar de todas as questões que envolvem esse modelo de negócio.
O agregamento de caminhão não é um vínculo empregatício do motorista autônomo com a empresa. Agregar caminhão é nada mais, nada menos, do que um motorista autônomo ou um pequeno empreendedor que possui um ou mais caminhão e emprega esse caminhão no exercício da função fixo de uma determinada empresa.
A empresa firma um contrato com o dono do caminhão especificando as atividades do autônomo do caminhão e as obrigações do empregador em relação aos fretes, entregas e demandas, algumas empresas não autorizam que o caminhoneiro viaje com a família.
O dono do caminhão precisa ter um caminhão e em mão os seguintes documentos:
O seguro internacional cobre os eventuais danos ou perdas da carga além da fronteira brasileira e um seguro auto para o caminhão, dessa maneira é de extrema importância ter conhecimento de quando vale apena ter uma proteção.
Imagine que uma empresa ou agregado contrate um seguro internacional, eles terão direito a uma indenização se ocorre algum fator relacionado a integridade da mercadoria. O seguro pode cobrir os fretes, imposto e outras despesas, seja em operação da carga no Brasil ou fora dele. Essa é a vantagem do seguro de cargas no Mercosul.
Logística inbound é a logística de entrada responsável pelo fluxo de mercadorias de uma empresa. Do recebimento de matéria-prima a movimentação do produto pelos setores internos, é de responsabilidade da ligistic inboud.
Já a logística outbond é a logística de saída. Desde a saída da mercadoria até chegar ao consumidor final, é de responsabilidade da logístic outbound.
É importante que o agregado e a empresa pensem em treinamentos e desenvolvimento contínuos para toda a equipe envolvida no transporte. Pois ele precisa de manuseios corretos das cargas.
Por vezes a empresa e o motorista autônomo se deparam com excesso de burocracia na lista de documentos exigidos na hora de fazer o transporte de mercadoria para os países do Mercosul. Daí a importância de treinar os motoristas a fim de que a carga não fique presa por falta de informação e a empresa também deve disponibilizar toda a documentação necessária.
A empresa e o agrado devem se organizar para não faltar insumos que atrasam as entregas, se não for feito corretamente, o controle de estoque pode se tornar um gargalo e prejudicar o negócio do autônomo com a empresa no agregar caminhão, para isso a compra do caminhão tem que ser certa.
Esse é outro gargalo que pode prejudicar a parceria da empresa com o profissional autônomo dono do caminhão. Mas na maioria foge da alça da empresa e do motorista, pois não há muito o que fazer para evitar o roubo de carga e os atrasos nas entregas de mercadorias por conta das péssimas condições das estradas.
Às vezes, para que o negócio funcione, a empresa transportadora precisa dispor de mais de um modal para entregar as mercadorias dentro do prazo. Nos trechos mais curtos ou sem perigo de estragar a mercadoria, o transporte pode ser feito com o caminhão agregado, mas nos percursos com milhares de quilômetros é mais viável o transporte viário, ferroviário ou marítimo.
Para que um caminhão possa operar no Transporte rodoviário Internacional de Cargas é preciso ter a Licença Originária no Brasil e a Licença Complementar no país de destino.
A ANTT e o decreto 99.704/90 é quem regulamenta o Transporte Internacional Terrestre com o Mercosul. O tratado permite que o profissional do transporte de carga transite com o caminhão nos países que fazem parte do acordo, levando insumos para os países que integram o bloco.
O profissional autônomo pode se beneficiar com o Transporte Internacional ao firmar negócio com uma transportadora e agregar caminhão.
AO agregar caminhão para uma empresa, o agregado, com a empresa podem trabalhar as seguintes dicas para melhorar a logística de transporte:
O excesso ou escassez pode prejudicar o negócio da empresa com o agregado do caminhão, sendo importante analisar os números para ver se o estoque vai atender a demanda necessária por certo período.
Ter um canal de comunicação eficiente, é fundamental para que a empresa e a pessoa que agregar caminhão, possa acompanhar as entregas, controlar as despesas e os possíveis imprevistos nas viagens.
Investir em programas de automação contribui para o bom andamento do negócio em vários aspectos como: aumento da produtividade, melhora a qualidade do serviço, reduz os custos, agiliza a tomada de decisão, etc.
Quando a empresa for procurar alguém para agregar caminhão a sua frota, busque o parceiro que demonstre um potencial inovador e que traga ideias para contribuir com o crescimento do negócio.
É interessante que a empresa e o parceiro que agregar caminhão, estabeleça quais rotas são mais curtas para o caminhão passar. Pesquise aquelas com menos pedágios, menos tráfego de veículos e melhores condições da pista, dessa maneira, você terá um resultado de lucro positivo com o seu caminhão.
Ao agregar caminhão, tanto a empresa quanto o agregado deve estar ciente das implicações do transporte de cargas perigosas, caso queiram trabalhar com esse segmento. Veja os pontos que devem ser observados
Veja a 5 vantagens que agregar caminhão a uma empresa oferece:
Ao agregar caminhão para uma empresa, o proprietário do caminhão se torna seu próprio patrão.
O agregado tem mais liberdade para realizar outros serviços, mas a dica é: aceite apenas os serviços que você conseguirá cumprir, pois algumas empresas exigirão projetos com horário combinado.
Com a parceria entre o caminhoneiro e a empresa, o profissional tem liberdade para utilizar os equipamentos e ferramentas da transportadora disponibilizados para os caminhões da empresa.
O caminhoneiro pode ter uma previsibilidade de receita devido ao fato de muitas empresas criarem rotas e rotinas para otimizar o trabalho do profissional agregado.
Com o caminhão agregado, as chances de o caminhoneiro ficar para em pontos estratégicos em busca de um frete é muito menor.
Com a realização de serviços regulares, o motorista tem um relacionamento com a empresa. Isso ajuda ele a construir uma boa reputação e fazer contatos no mercado.
Se a empresa tem carga suficiente para preencher a capacidade total de um caminhão, ele precisa do transporte LTL. Nessa modalidade é possível agrupar muitas mercadorias em um mesmo caminhão, gerando um maior custo-benefício. Além disso, os seus respectivos responsáveis não irão arcar com o preço total do transporte, mas dividir os custos entre si.
Já o tipo de transporte FTL é mais indicado para o transporte de mercadorias mais delicadas que exigem condições especiais de transporte. Nele a carga é transportada sem preencher totalmente o caminhão.
Free On Board é a modalidade de frete que isenta o vendedor de responsabilidade no processo de entrega da mercadoria. No modelo FOB, a escolha da transportadora é feita pelo comprador, que assume todas as despesas recorrentes do processo de entrega da mercadoria.
No modelo CIF – Cost Insurance and Freight, as despesas com a transferência da mercadoria e as perdas ou avarias são de responsabilidade do vendedor.
Entre os dois, o FOB é o mais vantajoso para os dois lados. O comprador pode comprar produtos com melhor custo benefício e ganha autonomia para escolher a transportadora que melhor atende sua demanda.
Já o vendedor fica livre das responsabilidades com todo o processo de entrega da mercadoria, encerrando o seu trabalho na venda.
Além da documentação mencionada acima, as transportadoras também exigem:
Os caminhões devem estar dentro da lei e sem acessórios proibidos, muitas transportadoras negam agregar veículos fora da legislação.
Os veículos com menos de 10 anos de uso exigem menos manutenção, favorecendo a pontualidade na entrega e a diminuição do risco de acidentes.
Com o seguro do caminhão as transportadoras podem resolver o problema em caso de roubo ou acidente, mais rápido. O rastreador garante o seguro da carga.
Com a gerenciadora de risco, a empresa que pretende agregar o caminhão, pode obter informações sobre a situação fiscal do motorista, se há envolvimento em processos criminais e civil, restrição em órgão de crédito, etc.
Algumas empresas exigem cursos como:
Redação – Brasil do Trecho
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