Caminhão

Cinco caminhões que possuem um péssimo custo-benefício

Para quem deseja uma lucratividade maior que os prejuízos, é melhor fugir dos cinco abaixo

Quando alguém é apaixonado por caminhões o seu maior sonho a ser realizado é a compra de um veículo para chamar de seu, mas para fazer essa aquisição é necessário levar em conta fatores além de torque, potência e aparência do caminhão.

Para que o seu sonho continue sendo realizado é necessário mantê-lo e para isso você precisará colocar em pauta manutenção, gasto com combustível, valores de peças de reposição, IPVA entre outros gastos.

Para ter um caminhão você terá que desembolsar um alto valor então deverá ter ele de volta para você também fazendo com que o seu veículo gere dinheiro.

Hoje vamos mostrar para vocês os cinco caminhões que não tem um bom custo-benefício e são ou já foram comercializados dentro do nosso país. Para quem deseja uma lucratividade maior que os prejuízos, é melhor fugir dos cinco abaixo, mas vale ressaltar que tudo depende da sua situação e como o veículo será usado por você.

Vamos lá!

  • Scania 140 V8

O Scania 140 V8 é bastante conhecido em terras brasileiras por ser o segundo caminhão a estrelar a série carga pesada e o primeiro brasileiro a ter o motor V8.

Ele possui 350 cavalos vapor a 127 kgfm de torque, sendo um sucesso na época do seu lançamento, no ano de 1975.

O caminhão ficou com uma má fama temporariamente por ter rápida baixa de óleo e consumo excessivo de combustível, mas que foram solucionados em um período curto de tempo pela fabricante sueca.

  • Actros 2546 e 2646

A linha pode ser considerada a mais primordial da Mercedes e os modelos Actros 2546 e 2646 prometeram entregar para o mercado veículo inovadores e tecnológicos.

O motor V6 OM 501 com capacidade de produção de até 456 foi o escolhido para os veículos. Tudo parecia ser perfeito no caminhão, até seus usuários começarem a realizar a troca de peças nos veículos.

A maioria dos componentes eram oriundos do mercado internacional, ou seja, várias peças só eram encontradas através de importação que dificultava e muito a vida dos proprietários de veículos desse modelo.

No ano de 2015 a Mercedes fez com que 65% das peças dos modelos fossem fabricadas em solo brasileiro, aliviando um pouco a vida dos donos do 2546 e 2646.

  • Scania R 470

Esse modelo gerou grande expectativa no Brasil no ano de 2007 e vinha com a novidade do sistema ‘turbo compute’.

O veículo vai fabricado com duas turbinas que aproveitavam os gases de combustão para assim permitir uma potência maior ao girar o volante.

As duas turbinas que eram diferenciais começaram a apresentar problemas como falta de pressão no motor e uma grande baixa de óleo, encerrando a fabricação do veículo no ano de 2009.

  • Howo 380

O veículo pertenceu a marca Sinotruk que acabou queimando a reputação das marcas automotivas chinesas no país, porém o Howo ainda era novidade no Brasil sendo o primeiro modelo lançado da marca no país.

O veículo tinha um motor com 380 cavalos de potência, mas era um modelo novo e também de uma empresa que nunca havia comercializado no Brasil. Com o tempo os usuários encontraram dificuldades em achar peças de reposição e mão de obra qualificada nesse tipo de caminhão.

Os componentes também começaram a apresentar ferrugem e fazendo um fracasso desse modelo no Brasil.

  • Constellation 25.370

O veículo compunha a linha constellation da Volkswagen e vinha com a proposta de poder tracionar bitrens, com isso houve mudança no Peso Bruto Total (PBT) e no motor feito em parceria com a international utilizando o sistema EGR de 367 cavalos e 163,3 m KGFM.

Para o melhor rendimento do motor o sistema aproveitava os gases de exaustão e foi aí onde o caminhão encontrou o principal problema.

Em alguns casos o sistema jogava os gases na admissão sem que eles fossem totalmente filtrados gerando super aquecimento e aumentando o consumo além de trazer problemas no cabeçote. Nunca esse problema foi solucionado pela marca transformando o veículo em um desastre.

Vídeo: Apaixonados Por Estrada

Redação – Brasil do Trecho

Ildemar Ribeiro

Um amante de veículos pesados devido grande influência do pai. Aos 7 anos de idade o seu maior sonho era ser motorista de transporte coletivo, no entanto, no ano de 2014 ingressou em uma empresa de transporte coletivo, como jovem aprendiz onde juntamente com seu amigo de trabalho fundou o Brasil do Trecho.

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