
Caminhões parados no Pátio. Foto: Reprodução / Internet
O estado do Paraná começa a enfrentar um cenário preocupante no setor de transporte rodoviário. A escassez de motoristas de caminhão qualificados tem gerado atrasos em entregas, aumento no custo logístico e sobrecarga nos profissionais que continuam ativos nas estradas. Empresas de transporte, cooperativas e distribuidoras relatam dificuldades crescentes para preencher vagas, especialmente para rotas de longa distância.
De acordo com transportadoras da região de Londrina, Maringá e Curitiba, há dezenas de caminhões parados por falta de motoristas habilitados e com experiência. O problema não é exclusivo do Paraná — ele reflete uma crise nacional que vem se agravando nos últimos anos —, mas o estado tem sentido os efeitos de forma mais intensa devido à sua importância como corredor logístico entre o Sul e o Sudeste.
Além da escassez de mão de obra, outro fator que contribui para o colapso é o alto custo operacional. O preço do diesel, o desgaste das estradas e a defasagem nos fretes têm afastado novos profissionais. Muitos motoristas autônomos relatam que o lucro já não compensa o tempo na estrada e os riscos diários do transporte.
Sindicatos do setor alertam que, se a situação continuar, o abastecimento de alguns segmentos pode ser afetado, especialmente o de alimentos e combustíveis. Há também o temor de que o aumento da sobrecarga sobre os motoristas ativos gere mais acidentes nas rodovias — cenário que já preocupa autoridades de trânsito e empresas de seguros.
Diante disso, transportadoras do Paraná estudam alternativas como a formação de novos condutores, incentivos salariais e programas de qualificação. No entanto, especialistas apontam que a recuperação do setor dependerá de políticas públicas e investimentos em infraestrutura e valorização profissional.
Esta postagem foi publicada em 5 de novembro de 2025 07:59
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