Apesar dos altos salários, a situação da falta de caminhoneiros é grave e os riscos de desabastecimentos crescem a cada dia. 

Apesar dos altos salários, existem cerca de 400 mil vagas na Europa e problema se agrava.

Com a chegada do inverno, a falta de caminhoneiros preocupa ainda mais, face ao potencial risco de desabastecimento, como por exemplo, nos postos de combustíveis, farmácias e supermercados.

A situação é grave

Estimativas apontam em torno de 400 mil postos vagos de trabalho e no Reino unido em torno de 100 mil. 

Na Inglaterra, um motorista de caminhão poderá receber 53.781 libras esterlinas britânicas, ou seja, cerca de 404 mil reais brutos, sem descontar os impostos. Esse valor é pago pela rede de supermercados Waitrose.

Sendo assim, um caminhoneiro do varejo pode receber um salário até maior que um executivo por exemplo.

Mercado já havia sinalizado o problema

O setor industrial há algum tempo, vem sinalizando sobre o problema.

O exército britânico esta disponibilizando motoristas para tentar amenizar um pouco a situação. Porém o apoio de apenas 200 motoristas militares, esta bem distante de resolver a situação.

Já existem casos de falta de produtos em supermercados e desta forma, muitos começaram a fazer estoques de alimentos em suas residências e abastecendo seus veículos sem necessidade, agravando ainda mais o problema.

O governo pretende liberar a contratação de motoristas estrangeiros, mas que devem lembrar que na Inglaterra o volante fica no lado direito e os veículos trafegam na faixa do lado esquerdo das vias, além de cumprirem o preenchimento e entrega de documentos  para serem habitados.

Caminhoneiros reclamam das condições

Os caminhoneiros reclamam das duras condições de trabalho. Assim, além de bons salários eles querem ter estabilidade no emprego. 

É evidente a necessidade de políticas de longo prazo, para resolver o problema da ausência de mão de obra no país.

Redação – Brasil do Trecho