Uma das histórias conta que ele foi roubado e abandonado por um funcionário de uma empresa de transporte de carros.
Um caminhão cegonha foi deixado em um ferro-velho ainda com carros em cima de sua carroceria, todos da década de 50. No entanto, qual seria a sua história e por que isso aconteceu?
Desde que as imagens desse caminhão com veículos em cima circularam na internet, muitas histórias começaram a ser contadas, e muitas delas não eram verdadeiras. Internautas alegavam que o caminhão teria sido abandonado em Chernobyl, outros diziam que um funcionário da empresa de transporte de carros o teria roubado, abandonado e fugido logo em seguida.
Mas a verdade é que tanto o caminhão quanto os carros sobre ele pertencem a um acumulador de carros, e nos Estados Unidos, isso é bem comum acontecer com acumuladores de veículos antigos. É normal encontrar vários vídeos no YouTube e até mesmo em outras redes sociais sobre acumuladores de carros em pátios enormes, com os veículos dispostos pelo mato que cresce ao redor deles.
O acumulador, por falta de espaço em seu terreno, simplesmente pegou os carros que estavam dispostos no chão e os colocou sobre o caminhão cegonha, dando a entender que o caminhão teria sido largado ali na época, ainda com os carros sobre ele.
O caminhão trata-se de um modelo Chevrolet Coe 3600, apelidado de “Boca de Sapo” e que, se restaurado, acaba se transformando em uma verdadeira obra de arte, resgatando toda a bela história de sua época. Por dentro, o caminhão é bastante bonito, possui um painel elegante e sofisticado para o seu ano, além de bancos robustos em couro e laterais das portas, uma boa caçamba e rodas.
É um belo veículo para colecionadores e uma tela em branco para restauração, onde não existe limite para a imaginação de quem quer fazer dele uma obra-prima sem igual. Ele teve um final memorável ao ser transformado em uma atração no pátio de uma loja, ficando à disposição dos clientes ao ser comprado do jeito que foi encontrado em um ferro-velho, ainda com os carros de sua época em cima também.
Redação – Brasil do Trecho
