Vejo os cinco piores caminhões para manutenção no Brasil

Vejo os cinco piores caminhões para manutenção no Brasil
Foto: Reprodução / Internet

Marcas chinesas e de outros locais englobam a lista

Ao adquirir um caminhão, uma das principais preocupações são os custos associados à sua manutenção.

Considerando despesas com óleo diesel, peças e reparos, é essencial saber quais caminhões apresentam mais problemas.

Aqui estão os cinco caminhões brasileiros que causam mais dores de cabeça em termos de manutenção – talvez seja melhor evitá-los se não quiser ter dores de cabeça:

• Mercedes-Benz Actros 2546 e 2646

Essa linha foi lançada em 2012 com os modelos 2546 e 2646.

Embora os veículos tenham trazido propostas inovadoras e tecnologia diferenciada, contavam com peças importadas, e só em 2015 alcançaram até 65% de componentes fabricados no Brasil.

Os problemas com as peças tornaram a manutenção muito difícil, o que aumentou os custos.

• Sinotruck A7 460

Este veículo foi apresentado como uma proposta inovadora da marca chinesa, lançando seu cavalo mecânico no Brasil. No entanto, um grande problema o impediu de ter sucesso.

Além de ser mais caro em comparação com modelos similares, ele falhou no pós-venda, desagradando os usuários em relação à manutenção e disponibilidade de peças.

• Scania G e R 440 e G e R 470

Esses modelos surgiram com uma novidade: o motor turbo comfort, que possuía um turbo compressor tradicional e um diferente com o objetivo final de melhorar a potência do motor.

O que era inovador acabou se tornando um grande pesadelo para a Scania no Brasil, com muitas reclamações relacionadas às peças de potência, resultando em diversos problemas mecânicos.

• Sinotruk Howo 380

Este caminhão foi o primeiro modelo da marca a ser lançado no Brasil, com opções de 6 x 4 e 6 x 2.

Embora entregasse 380 cavalos de potência, ainda não conquistou a confiança dos brasileiros devido a problemas no pós-venda, resultando em sua falha.

Muitos problemas relacionados ao motor resultaram em manutenções não programadas, e o aumento dos impostos sobre produtos industrializados contribuiu para o fracasso do modelo.

• Constellation 25370

Este modelo, lançado no mercado em 2007, apresentou uma proposta de tração para bitrens, algo novo para a época.

Foi necessário fazer alterações no motor e no PBTC (Peso Bruto Total Combinado) para alcançar o que era considerado um diferencial.

Problemas no motor, incluindo superaquecimento e emissão de gases, geraram grandes desafios mecânicos, levando à substituição de bronzinas e cabeçotes, resultando em grandes prejuízos.

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