Montadoras de caminhões que faliram no Brasil

Confira agora, outras 5 montadoras que não tiveram o sucesso que esperavam:

Montadoras de caminhões que faliram no Brasil
Foto: Reprodução / Internet

Veja montadoras que fecharam em solo brasileiro

Já abordamos anteriormente, algumas montadoras que faliram no Brasil. Nesse artigo vamos dar continuidade ao tema e mostrar que outras gigantes do setor automobilístico também não conseguiram permanecer em nosso país. Confira agora, outras 5 montadoras que não tiveram o sucesso que esperavam:

Puma: A Puma foi uma famosa marca brasileira, principalmente com a produção de seus carros esportivos. Os veículos tinham uma aparência inovadora, que agradou tanto o público que até os dias de hoje, as pessoas os idolatram! Com o passar do tempo, a marca quis expandir seus negócios para o transporte rodoviário de carga e assim a marca lançou seu primeiro caminhão em 1979, o modelo 4T com cabine avançada fixa e arquitetura tradicional. 

Além disso, contava com 4 marchas, eixos rígidos com feixes de mola e freios hidráulicos a tambor. Depois disso, a montadora chegou a lançar outros caminhões como o 6T, mas ao longo dos anos, começou a passar por problemas financeiros, pois apesar dos seus modelos serem bonitos e funcionais, as vendas não emplacaram e a montadora fechou as portas.

International: Uma clássica montadora americana que tentou ingressar em nosso mercado por três vezes. A primeira tentativa durou cerca de 8 anos, entre os anos 50 e os anos 60. A marca trouxe o primeiro caminhão com faróis duplos para o Brasil, o NV184 e também nos ofereceu o modelo N184D à gasolina que vinha com o terceiro eixo de fábrica, uma grande novidade na época. Sua primeira passagem por nossas estradas, terminou no ano de 1967. 

O retorno da marca se deu no ano de 1998, utilizando instalações da Agrale no Rio Grande do Sul, com os modelos 4.700 4×2 com 210 cavalos e o 4.900 com a versão de 250 cavalos. Dois anos depois a marca lançou um de seus modelos mais conhecidos, o 9.800 com potência de 405 cavalos, porém as vendas também não alavancaram. A última passagem da International no Brasil foi em 2009 com o Joint Venture, mas em 2016 foi obrigada a encerrar as atividades pelo mesmo motivo, falta de vendas.

Shacman: Foi uma fabricante chinesa que chegou ao Brasil em 2011 em uma George Venture, porém não conseguiu permanecer muito tempo no mercado. Os primeiros modelos da fabricante foram exibidos na FENATRAN do mesmo ano, disponibilizando modelos da série TT e LT. 

Apesar do extenso trabalho de marketing, suas vendas caíam ano após ano e depois, onde 4 anos após sua chegada, registravam queda de 94% nas vendas, o que obrigou a empresa a fechar suas portas em 2016.

Sinotruck: A marca teve uma passagem polêmica em nosso país, chegando no ano de 2010, após muitos anos de estudo é importante uma quantidade considerável de caminhões. 

Inicialmente importava seus modelos da série HOWO na versão 380 disponível nas configurações 6×2 e 6×4, posteriormente a marca lançou seu modelo A7 COM VERSÃO 4×2 com potência de 380, 420 e 460 cavalos. A marca iria montar sua fábrica no Brasil, mas após vários atrasos e perdendo o incentivo do governo, acabou desistindo.

Ford: Uma das mais famosas montadoras, começou suas atividades em 1957, trazendo vários clássicos como os caminhões da série F e da linha de carga. Segundo a nota da empresa, esse fim se deu por conta de uma reestruturação da marca, que ficaria em outros mercados como o de picapes e SUV. Mas existem rumores que essa saída se deu por falta de incentivos fiscais.

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Redação – Brasil do Trecho