Confira e entenda a conta e o que poderá ocorrer caso sejam realizadas as privatizações da Petrobras e suas refinarias subsidiárias.

Órgãos ligados ao petróleo acompanham os preços

Nos questionamos muitas vezes se as ações do governo federal de ao invés de investirem nas refinarias brasileiras, continuar importando derivados de petróleo, como o diesel e a gasolina principalmente, prosseguindo com a venda de seus ativos, seria o melhor caminho ou não para “baratear” os combustíveis.

Os desinvestimentos planejados pelo governo Federal em um primeiro momento deixaria um vultuoso caixa é verdade, mas que rapidamente seria consumido, sem ter a devida reposição. Se todas as refinarias já tivessem sido vendidas, o custo da gasolina seria 9,5% a mais que o praticado no mercado e o diesel 14% acima.

Esses cálculos foram realizados por órgãos como a FNP – Fed. Nac. Petrol. que acompanham as variações dos preços. Essas entidades petrolíferas realizaram uma publicação que demonstram a importância da Petrobras para o desenvolvimento do Brasil e ainda critica os que lutam para extinguir seu papel como estatal.

A Acelem que comprou a refinaria de Landulpho Alves na Bahia, está praticando preços acima do mercado, tendo 7,7% a mais em relação a gasolina e 7,4% em relação ao diesel. É esse o cenário que o governo Federal diz ser competitivo e melhor? Para quem isso é considerado melhor?

Se continuar assim a inflação aumentará estrondosamente e os preços dos alimentos que já estão um absurdo, ficarão ainda mais caros.

E o diesel… continuará na mesma sequência de alta. A equivocada política de reajuste dos preços, como também a decisão de não investir em refinarias, trará para os brasileiros um gosto amargo e uma dura lição, pois sem elas o desemprego aumentará ainda mais.

Redação – Brasil do Trecho